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domingo, 4 de setembro de 2011

Fronteiras do Pensamento 2011: Zygmunt Bauman




O sociólogo polonês, Zygmunt Bauman, nasceu na Posnânia em 1925, escapou dos horrores do Holocausto que aguardavam os judeus poloneses na 2ª Grande Guerra, quando fugir com sua família para a Rússia em 1939. De lá voltou depois que a guerra acabou, filiou-se então ao Partido Comunista, estudou na Universidade de Varsóvia e conheceu Janina, com quem está casado há 55 anos e com quem teve três filhas. Conhecido mundialmente por seu conceito de Modernidade líquida; em que as ideias de emancipação, individualidade, tempo/espaço, trabalho e comunidade estão propensas a mudar com rapidez e de forma imprevisível.

Autor prdutivo e conhecido mundialmente, sua fama e imersão nos temas que aborda aumentaram após sua aposentadoria, em 1990. 16 de seus 25 livros foram publicados após essa data e cinco obras dedicadas ao estudo de seu pensamento foram escritas nos últimos anos. Descrito certa vez como "profeta da pós-modernidade" - título com o qual Zygmunt não concorda -, por suas reflexões sobre as condições do mundo da "modernidade líquida", os temas abordados por Bauman tendem a ser amplos, variados e focalizados na vida cotidiana dos homens e mulheres comuns.

Globalização, política, sociedade de consumo, comunidade, individualidade e segurança são algumas das questões abordadas pelo sociólogo, sempre focando a dimensão ética e humanitária que deve nortear tudo o que diz respeito à condição humana. Zygmunt Bauman é uma das vozes a permanentemente questionar a ação dos governos neoliberais que dão amplo apoio às forças do mercado ao passo em que abdicam da responsabilidade de promover justiça social.

Atualmente Bauman é o chefe do departamento de sociologia da Universidade de Leeds, na Inglaterra, onde reside hoje com sua família. Ele esteve no Brasil em julho deste ano, convidado pelo Fronteiras do Pensamento 2011. Assista abaixo a entrevista com Zygmunt Bauman, para o Fronteiras do Pensamento, apresentada na ocasião do encontro com o pensador francês Edgar Morin.


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