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terça-feira, 25 de abril de 2017

Seria o mundo uma "ilusão"?

Segundo a tradição Hindu, o mundo além de transitório é ilusório. Já para os budistas o mundo é um ‘sonho de Buda’, também sendo uma ilusão. E para a os cientistas?


Nick Bostrom
Primeiro a sugerir a Hipótese de Simulação
Mais uma vez, cientistas estão dando suas opiniões e apresentando teorias que parecem se encaixar cada vez mais com pensamentos que muitas culturas do planeta carregam por milênios.

Nick Bostrom, filósofo da Universidade de Oxford, foi o primeiro a propor a teoria de que vivemos em um tipo de simulação, como que feita por um computador, a chamada ‘Hipótese da Simulação’, sugerindo que a realidade que conhecemos e tudo aqui presente faz parte dessa simulação, e não estamos conscientes disso.

Em seu livro “Superinteligência” ao ser perguntado sobre o que aconteceria se fosse criado uma máquina tão inteligente quanto ao humano, Nick responde: “É esperado que isso acontece, pois como espécie, sempre fomos os mais inteligentes, porém nunca imaginamos a possibilidade de viver com alguém ou alguma coisa mais inteligentes do que nós, possivelmente com metas que não possamos entender e agindo de maneiras que possam causar a nossa extinção”.

Richard J. Terrile, diretor do Centro de Computação Evolutiva da NASA, que participou do projeto da sonda Voyager, que descobriu várias luas de Saturno, Urano e Netuno, também sugere que estamos vivendo em um tipo de ‘Matrix’.

“Quando você vai ao cinema e assiste aos filmes por meio de simuladores de realidade virtual, por exemplo, acaba tentando se desvencilhar de objetos virtuais por achar que eles são reais. É isso que fazemos diariamente. E é um tipo de realidade completamente diferente que queremos oferecer no futuro”, diz Richard.

Na Mecânica Quântica, partículas não têm um estado definido a não ser que estão sendo observadas, explicou Richard.


Imaginemos uma televisão nova que você tenha comprado. Você sai de casa e pensa que ela está na sua sala, da maneira como deixou. Porém não pode ter certeza, muitas coisas podem ter acontecido com ela, ou de acordo com a nova teoria, talvez ela nem esteja lá, já que ninguém a vê.

O Princípio da Incerteza de Heisenberg, a qual declara ser impossível determinar com precisão e simultaneamente a velocidade e a posição de um elétron, enaltece um pouco mais sobre como isso funciona.

"Maya", as coisas parecem estar mas "não estão"

Exemplo de ilusão. Mesmo estática,
temos a impressão que a imagem está em movimento.
Maya, como é chamado o mundo material na cultura hindu, é a ‘Grande Ilusão’. 

No Bhagavad Gita encontramos várias alusões ao mundo de ilusões. Hinduísmo, Budismo, Taoismo, entre outras tradições esotéricas do oriente, declaram que o mundo como o conhecemos através dos 5 sentidos é irreal.

Não parece que a ‘Ciência Oficial’ do mundo moderno está indo ao encontro com os ensinamentos dos antigos sábios? Provavelmente esses sábios sabiam muito além do que possamos imaginar.

Além do mundo material existem outros mundos, formas de vida, leis cósmicas a serem cumpridas, como quase todas as culturas antigas acreditavam. E o que a Ciência Moderna está dizendo agora para nós?

Talvez seja a mesma mensagem porém de uma maneira diferente.
Se depois que morremos, segundo o que a ciência já propôs, não há morte e sim uma transformação para fora desse mundo, que agora é chamado de ‘Ilusório’, como chegamos até aqui? Quem controla esse ‘Jogo’? Seria aquele que chamamos de Deus? Seria essa também uma prova para a reencarnação?
...



sábado, 22 de abril de 2017

O que fazer no caso de um ataque nuclear?

Por enquanto o Brasil tem se mantido neutro e talvez por isto ainda não  tenha sofrido ameaças ou atentados terroristas. Nosso país também tem se mantido distante das tensões entre Estados Unidos e Coréia do Norte...

Fato é que a pesquisa por "Terceira Guerra Mundial" subiu bastante este ano, com a escalada do radicalismo. No caso de uma grande guerra mundial há possibilidade de ataques nucleares. Você saberia o que fazer, onde se esconder, se a cidade que você mora for alvo de uma bomba nuclear?

Michael Dillon, pesquisador do Lawrence Livermore National Laboratory, nos Estados Unidos, analisou números, dados e possibilidades. Os trabalhos visam explicar, através de um detalhado estudo, quais seriam os locais mais seguros para se sobreviver na eminência de um ataque nuclear.




Onde se proteger da explosão?

Um dos seus maiores e mais imediatos objetivos, segundo o cientista, é evitar as consequências da radiação fatal, liberada pela detonação da bomba. Para isso a recomendação é imediatamente a de se buscar um abrigo subterrâneo, construído com tijolos grossos ou concreto e, preferencialmente, sem janelas.

Se esconder no subsolo de um prédio de apartamentos de cerca de cinco andares, construído com tijolos, já faria com que você ficasse exposto a aproximadamente apenas 1/200 da quantidade da radiação externa.

Você deve seguir para um abrigo mais forte apenas se ele estiver visível e, próximo, a cerca de 5 minutos a pé. Caso o local subterrâneo, de tijolos ou concreto, estiver a 15 minutos ou mais de distância o melhor é permanecer por um tempo no abrigo em que você está mesmo, para não sofrer os efeitos diretos da radiação.

Confira o estudo, clicando no link (inglês, em pdf):


quarta-feira, 19 de abril de 2017

33 citações de Albert Einstein, para abrir sua mente

Albert Einstein foi um físico teórico que teve um enorme impacto na ciência depois de ter desenvolvido suas teorias da relatividade. 

Ganhou o Prêmio Nobel em 1921 e solidificou-se como uma das figuras mais influentes na história da ciência.

Ao mesmo tempo em que ficou conhecido por suas realizações científicas, ele também se revelou por sua sabedoria, sagacidade, discernimento e filosofias de vida. 

Ele deixou a sua marca na humanidade, e até hoje suas citações são algumas das frases mais inspiradoras e encorajadoras de todos os tempos. Vale mencionar também seu grande senso de humor.


Aqui estão 33 citações Albert Einstein que abrirão sua cabeça:

1. “A imaginação é mais importante que o conhecimento. O conhecimento é limitado, enquanto a imaginação abraça o mundo inteiro, estimulando o progresso, e dando origem à evolução.”

2. “Grandes espíritos sempre encontraram violenta oposição de mentes medíocres. A mente medíocre é incapaz de compreender o homem que se recusa a se curvar cegamente aos preconceitos convencionais e escolhe expressar suas opiniões com coragem e honestidade.

3. “Eu, de qualquer forma, estou convencido de que Deus não joga aos dados”.

4. “O importante é não parar de questionar; a curiosidade tem sua própria razão de existir “.

5. “A ciência sem religião é manca, e a religião sem a ciência é cega”.

6. “Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana; e eu não tenho certeza sobre o universo. “

7. “Se apaixonar não é a coisa mais estúpida que as pessoas podem fazer. E a gravidade não pode ser responsabilizada por isso.” 
(do inglês “fall in love”: cair no amor, se apaixonar – daí a referência com a lei da gravidade)

8. “A mais bela experiência que podemos ter é o mistério. É a emoção fundamental que está no berço da verdadeira arte e da verdadeira ciência “.

9. “Uma pessoa que nunca cometeu um erro, nunca tentou nada novo.”

10. “Em vez de se tornar um homem de sucesso, tente tornar-se um homem de valor”

11. “O segredo da criatividade é: saber como esconder suas fontes.”

12. “A diferença entre o gênio e o estúpido é que o gênio tem seus limites.”

13. “A fraqueza da atitude transforma-se em fraqueza de caráter.”

14. “matemática pura é, à sua maneira, a poesia de ideias lógicas. “

15.” A natureza nos mostra apenas a cauda do leão. Mas eu não tenho dúvida de que o leão exista, mesmo que ele não pode revelar-se de uma vez por causa de seu enorme tamanho. “

16.” Somente uma vida vivida para os outros é uma vida que vale a pena. “

17.” Não é que eu sou inteligente, é que eu fico com os problemas por mais tempo. “

18.” Minha religião consiste em uma humilde admiração ao espírito superior e ilimitado que se revela através dos leves detalhes que somos capazes de perceber com nossa mente frágil e débil. “

19. “A paz não pode ser mantida à força. Ela só pode ser alcançada através da compreensão. “

20.” Eu nunca penso no futuro. Ele vem em breve.”

21. “Não se preocupe com suas dificuldades em matemática, posso garantir que as minhas são maiores”

22. “A fim de formar um imaculado rebanho de carneiros um deve, acima de tudo, ser uma ovelha.”

23. “A coisa mais incompreensível sobre o mundo é que ele é compreensível.”

24. “A realidade é meramente uma ilusão, embora muito persistente.”

25. “A verdade é aquilo que resiste ao teste da experiência.”

26. “A vida é como andando de bicicleta. Para manter o seu equilíbrio você deve manter em movimento “

27. ” Insanidade é: fazer a mesma coisa várias vezes e esperar resultados diferentes “

28. “O conhecimento e as habilidades sozinhos não podem levar a humanidade a uma vida feliz e digna. A humanidade tem todas as razões para colocar os proclamadores de altos padrões e valores morais acima dos descobridores da verdade objetiva.”

29.” Poucas pessoas são capazes de expressar com equanimidade opiniões que diferem dos preconceitos do seu ambiente social. A maioria das pessoas são ainda incapazes de formar tais opiniões.”

30.” O bom senso não é nada mais do que um depósito de preconceitos estabelecidos pela mente antes de chegar aos dezoito anos”

31. “Todo mundo é um gênio. Mas, se você julgar um peixe por sua capacidade de subir em uma árvore, ela vai passar toda a sua vida acreditando que ele é estúpido.”

32. “Nenhum problema pode ser resolvido pelo mesmo grau de consciência que o gerou.”

33. “A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a teologia.”

Há muitas muitas outras citações que poderiam ser incluídas nesta lista. Ele é verdadeiramente uma das mentes mais brilhantes nosso mundo já viu.

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Este artigo foi traduzido de Spirit and Metaphysics – Publicado originalmente em: Democracia e acrescentada mais uma citação, pra fechar em 33, número que simboliza o conhecimento pleno.


segunda-feira, 17 de abril de 2017

A educação que rouba dos jovens a consciência, o tempo e a vida

Quando ouvimos este psiquiatra chileno de 75 anos, temos a sensação de estarmos diante de Jean-Jacques Rousseau do nosso tempo. Ele nos conta que esteve bastante adormecido até os anos 60, quando se mudou para os EUA, se tornou discípulo de Fritz Perls, um dos grandes terapeutas do século XX, e passou a integrar a equipe de terapeutas do Instituto Esalen da Califórnia. 

A partir deste momento passou a ter profundas experiências no mundo terapêutico e espiritual. Entrou em contato com o Sufismo e tornou-se um dos introdutores do Eneagrama no Ocidente. Ele também se aprofundou nos estudos do budismo tibetano e do zen.

Claudio Naranjo tem dedicado sua vida à pesquisa e ao ensino em universidades como Harvard e Berkeley. Fundou o programa SAT, uma integração de Gestalt-terapia, o Eneagrama e Meditação para enriquecer a formação de terapeutas  professores. Neste momento, lança um alerta contundente: ou mudamos a educação ou o mundo vai afundar.

– Você diz que para mudar o mundo é preciso mudar a educação. Qual é o problema da educação e qual é a sua proposta?

– O problema da educação não é de forma alguma o que os educadores pensam que é. Acreditam que os alunos não querem mais o que eles tem a oferecer. Aos alunos vão querer forçar uma educação irrelevante e estes se defendem com distúrbios de atenção e com a desmotivação. 

Eu acho que a educação não está a serviço da evolução humana, mas sim da produção ou da socialização. Esta educação serve para adestrar as pessoas de geração em geração, a fim de continuarem sendo manipulados como cordeiros pela mídia. Este é um grande mal social, querer usar a educação como uma maneira de embutir na mente das pessoas um modo de ver as coisas que irá atender ao sistema e a burocracia. Nossa maior necessidade é evoluir na educação, para que as pessoas sejam o que elas poderiam ser.

A crise da educação não é uma crise, entre as muitas crises que temos, uma vez que a educação é o cerne do problema. O mundo está em uma profunda crise por não termos uma educação voltada para a consciência. Nossa educação está estruturada de uma forma que rouba as pessoas de sua consciência, seu tempo e sua vida.

O modelo de desenvolvimento econômico de hoje tem ofuscado o desenvolvimento da pessoa.


– Como seria uma educação para a qual sejamos seres completos?

– A educação ensina as pessoas a passarem por exames, não a pensarem por si mesmas. É um tipo de exame em que não se mede a compreensão e sim a capacidade de repetir. É ridículo, se perde uma grande quantidade de energia! Ao invés de uma educação para a informação, precisamos de uma educação que aborde o aspecto emocional e uma educação da mente profunda. Para mim parece que estamos presos entre uma alternativa idiota, que é a educação secular e uma educação autoritária, que é a educação religiosa tradicional. Está tudo bem separar o Estado e a Igreja mas, por exemplo, a Espanha, tem descartado o espírito, como se religião e espírito fossem a mesma coisa. Precisamos que a educação também atenda à mente profunda.

– Quando você fala sobre a espiritualidade e a mente profunda o que quer dizer exatamente?

Tem a ver com a própria consciência, com essa parte da mente da qual depende o sentido da vida. Está se educando as pessoas, sem este sentido. Tampouco é uma educação de valores, porque a educação de valores é demasiadamente retórica e intelectual. Os valores deveriam ser cultivados através de um processo de transformação pessoal e esta transformação está longe da educação atual.

A educação deve também incluir um aspecto terapêutico. O desenvolvimento pessoal não pode ser separado do crescimento emocional. Os jovens estão muito danificados afetiva e emocionalmente pelo fato de que o mercado de trabalho esta absorvendo os pais que não têm mais disponibilidade para os filhos. Há muita carência amorosa e muitos desequilíbrios nas crianças. Não pode aprender intelectualmente uma pessoa que está emocionalmente danificada.

O lado terapêutico tem muito a ver com resgatar na pessoa a liberdade, a espontaneidade e a capacidade de satisfazer seus próprios desejos. O mundo civilizado é um mundo domesticado, tanto a formação, quanto a criança, são instrumentos desta domesticação. Temos uma civilização doente que os artistas perceberam há muito tempo e agora cada vez mais pensadores, percebem também.

–A educação parece interessada apenas em desenvolver as pessoas racionais. Que outras partes mais poderiam ser desenvolvidas?

-Eu coloco ênfase de que somos seres com três cérebros: temos cabeça (cérebro intelectual), coração (cérebro emocional) e intestino (cérebro visceral ou instintivo). A civilização está intimamente ligada à tomada do poder pelo cérebro racional. No momento em que os homens predominaram no controle político, cerca de 6000 anos atrás, instaurou-se o que chamamos de civilização. E não é só o domínio masculino e nem só o domínio da razão, mas também a razão instrumental e prática, que se associa com a tecnologia; é este predomínio da razão instrumental sobre o afeto e a sabedoria instintiva, que nos tem empobrecido. 

A plenitude só pode existir em uma pessoa que tem os três cérebros ordenados e coordenados. Deste meu ponto de vista, precisamos de uma educação para os seres com três cérebros. Uma educação que poderia ser chamada de holística ou integral. Se vamos educar a pessoa como um todo, devemos ter em mente que a pessoa não é apenas razão.

Ao sistema convém que cada pessoa não esteja em contato consigo mesma e nem que pense por si mesma. Por mais que se levante a bandeira da democracia, ele tem muito medo que as pessoas tenham uma voz e estejam conscientes. A classe política não está disposta a investir em educação.

– A educação nos faz mergulhar em um mar de conceitos que nos separam da realidade e nos aprisiona em nossa própria mente. Como se pode sair desta prisão?

Esta é uma grande questão, uma questão necessária, no mundo educacional. A ideia de que o conceitual é uma prisão, requer uma certa experiência de que a vida é mais do que isso. Para quem já tem interesse em sair da prisão intelectual, é muito importante ter disciplina para parar a mente, ter a disciplina do silêncio, como praticado em todas as tradições espirituais: cristianismo, budismo, yoga, xamanismo… 

Parar os diálogos internos, em todas as tradições do desenvolvimento humano, tem sido visto como algo muito importante. A pessoa precisa se alimentar de coisas a mais, do que conceitos. O sistema educacional quer aprisionar o indivíduo, em um lugar onde ele esteja submetido a uma educação conceitual forçada, como se não houvesse outra coisa na vida. É muito importante, por exemplo, a beleza…a capacidade de reverência, de admiração, de veneração e de devoção. Isto não tem a ver necessariamente com uma religião ou um sistema de crenças. É uma parte importante da vida interior que está se perdendo, da mesma forma que estão perdendo, belas áreas da superfície da Terra, a medida que se constrói e se urbaniza.

– Precisamente, quero saber sua opinião sobre a crise ecológica que vivemos.

Ela é uma crise muito evidente, é a ameaça mais tangível de todas. Você pode facilmente prever que, com o aquecimento global, com o envenenamento dos oceanos e outros desastres que estão acontecendo, muitas pessoas não poderão sobreviver.

Estamos vivendo graças ao petróleo e consumimos mais recursos do que a terra produz. É uma contagem regressiva. Quando ficarmos sem o combustível, será um desastre para o mundo tecnológico que temos.

As pessoas que chamamos primitivas, como os índios, têm uma maneira de tratar a natureza que não vem do sentido utilitário. Na ecologia, na economia e em outras coisas, temos dispensado a consciência e trabalhado apenas com argumentos racionais que estão nos levando ao desastre. A crise ecológica só pode ser interrompida com uma mudança pelo coração, com a verdadeira transformação que só um processo educativo pode dar. Com isto, eu não tenho muita fé nas terapias ou religiões. Só uma educação holística poderia evitar a deterioração da mente e do planeta.

– Poderiamos dizer que você encontrou um equilíbrio em sua vida nesse momento?

-Eu diria que mais e mais, apesar de eu não ter terminado a jornada. Eu sou uma pessoa com muita satisfação, a satisfação de ajudar o mundo que estou. Vivo feliz, se é que se pode ser feliz nesta situação trágica em que todos nós estamos.

-A partir de sua experiência, da sua carreira e sua maturidade, como você processa a questão da morte?

-Em todas as tradições espirituais aconselha-se, a viver com a morte ao lado. Você tem que chegar a essa evidência de que somos mortais, e que levar a morte a sério não será tão vaidoso. Não teremos tanto medo das coisas pequenas, quando temos uma coisa maior com que nos preocupar. Acredito que a morte só é superada para aqueles que de alguma forma, morrem antes de morrer. Precisamos morrer para a parte mortal, para a parte que não transcende. 

Aqueles que tem tempo, suficiente dedicação e que vão suficientemente longe nesta viagem interior, finalmente encontram seu verdadeiro Eu. Este ser interior ou este ser que é um, é algo que não tem tempo, e dá a uma pessoa uma certa paz ou um sentimento de invulnerabilidade. Estamos tão absortos em nossas vidas diárias, em nossos pensamentos de alegria, tristeza, etc…

Não estamos em nós mesmos, não temos conhecimento de quem somos. Para isso, precisamos estar muito sintonizados com a nossa experiência de tempo. Esta é a condição humana, estamos vivendo no passado e no futuro, no aspecto horizontal de nossas vidas, porém, desatentos para a dimensão vertical da vida, para o aspecto mais alto e mais profundo, nosso espírito e nosso ser. E a chave para este acesso, é o aqui e o agora.

Às vezes estamos em busca do ‘Ser’ e às vezes ficamos confusos em busca de outras coisas menos importantes, como o sucesso e a fama.



quinta-feira, 13 de abril de 2017

Agricultura orgânica no combate a fome mundial

Agricultura orgânica em pequena escala é única forma de combater fome no mundo, afirma ONU


A retomada de sistemas de alimentação que valorizam os pequenos agricultores locais seria o segredo

Como acabar com a fome no mundo? Essa é uma pergunta ainda sem resposta que move diversas ideias e projetos. Para a ONU, entretanto, apesar de não ser simples de ser colocada em prática, a solução já é conhecida: o único caminho possível é investir na agricultura orgânica em pequena escala. Ao contrário do que se tem apostado nas últimas décadas para combater este mal.

Os Organismos Geneticamente Modificados (OGM) foram criados com a promessa de ampliar o acesso aos alimentos a toda a população. Além de não ter alcançado esse feito, há muitos questionamentos sobre as consequências de tais organismos na saúde humana.

Mais de 60 especialistas compõem o relatório da ONU, que aponta para a retomada de sistemas de alimentação onde se valoriza os pequenos agricultores locais e pela redução do uso de fertilizantes. 



O documento ainda faz duras críticas aos pactos comerciais globais que apenas fortalecem as multinacionais incapazes de repensar suas formas de produção.

Intitulado “Acordar antes que seja tarde”, a publicação detalha os motivos pelo qual este tema é tão urgente em suas mais de 300 páginas. “Ao escolher entre diferentes modelos de desenvolvimento agrícola podemos ter impactos diferentes e beneficiar diferentes grupos”, conclui o relatório. 

Apesar de ter sido publicado há quatro anos o tema ainda é tão atual e mais urgente do que nunca. Inclusive, mais recentemente a ONU voltou a denunciar o mito de que os pesticidas sejam “um mal necessário”.

Um estudo feito pela Universidade Estadual de Washington, EUA, mostrou que a agricultura orgânica pode ser usada para alimentar de maneira eficiente toda a população mundial. 


Fonte: Compartilhado de CicloVivo

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Civilizações mais antigas antecederam histórias contadas na Bíblia



Teriam civilizações altamente desenvolvidas tecnologicamente  existido na Terra muito antes de história bíblicas, como a de Adão e Eva?
COMPARTILHADO DE: SEMPRE QUESTIONE?

Ein-us-Sultan (perto de Jericó),
datada por volta de 8000 a.C.
É possível que uma civilização avançada existiu na Terra antes da nossa 'linha de história atual'?

Será que os altos escalões das religiões só nos contam um lado da história?

De acordo com dois colegas notáveis, como o imperador romano Juliano, o Apóstata (cerca de 331-363 AD) e o teólogo calvinista Isaac de La Peyrère (1596-1676) seres pré-adamitas existiam no passado distante em nosso planeta. Mas Mayo, outros historiadores e pesquisadores convencionais sugerem que havia uma raça de pessoas que habitavam a Terra antes que Adão e Eva vivessem no nosso planeta.

Devido à "queda" de "Satanás" uma destruição generalizada ocorreu no planeta Terra. O resultado dessa destruição foi tão extenso que o mundo teve de ser refeito com Adão e Eva sendo o primeiro. Mas o que aconteceu realmente?

Será que a "civilização" na Terra "reiniciou" várias vezes no passado distante?

É possível que, no passado distante, civilizações altamente avançadas habitaram nosso planeta? Seres pré-adamitas?

Gênesis 1:28
28 E Deus os abençoou. E Deus lhes disse: "Sede fecundos e multiplicai e enchei a terra e sujeitai-a, e dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja sobre a terra."
Vamos reconsiderar o seguinte; Provérbios 25:2 A glória de Deus é encobrir uma questão; para procurar um assunto é a glória dos reis.

O mecanismo de Antikythera
Considerando-se a árvore genealógica do homem, tendo em conta que Adão foi o primeiro ser humano em nossa era, é razoável estimar que desde Adão até o nosso tempo cerca de 6.000 anos se passaram como dizem os religiosos? 

Havia 76 gerações de Adão a Jesus que são registradas em Mateus 23:38. A história conta que Deus criou o planeta e desde Adão até o nosso tempo é apenas uma fração da idade e história do nosso planeta e do universo. Houve outras civilizações antes que a "religião" fosse criada.

A idade adâmica, como a Bíblia sugere, vai durar 7.000 anos culminando no reino milenar de Cristo na decisão terra de Jerusalém, e estamos nos aproximando da conclusão dos primeiros 6.000 anos do período adâmico.

1 Coríntios 15:45 (ESV) 45 Assim está escrito: "O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente"; o último Adão é um espírito vivificante.

Sabemos que a Bíblia não foi feita realmente como um livro que conta uma história universal, nem a história cósmica ou geológica e de acordo com muitos pesquisadores, a bíblia não pode ser considerada como um livro de ciência.

A lendária Atlantida
Mesmo que a Bíblia diga claramente, nos primeiros capítulos do Gênesis que Deus é o criador responsável do universo, o homem e os animais, nós não conseguimos entender o que a Bíblia sugere o que possa ter acontecido no nosso passado tendo em vista que já foi comprovado instrumentos e monumentos mais antigos que a história bíblica.

Sabemos hoje que o universo tem cerca de 13.700 milhões de anos. Alguns cientistas sugerem que a idade tanto do universo e do nosso planeta possa ser muito mais antiga.


Há mesmo alguns textos maias que indicavam que a idade do nosso universo seria cerca de 16.700 milhões de anos. Estes textos foram inspirados por "anjos" e "Deuses" que deram a civilização Maya grande conhecimento; Ensinando-os em astronomia, engenharia e matemática, permitindo-lhes construir alguns dos maiores templos na Terra, como Chichen Itza. Mesmo que alguns consideram estes contos de deuses apenas mito, muitos acreditam que há muita verdade neles.

Calendário Maia
Os pesquisadores estão a se deparar com inúmeras descobertas que confirmaram que o homem tem existido na Terra antes de que os livros sagrados narrassem como a Bíblia sugere.

Mas é possível que civilizações pré-adamitas existiram na Terra? E melhor ainda, é possível que essas civilizações pré-históricas antigas possam estar conectados de alguma forma com os continentes perdidos de ''Mu e Atlantis"?

É possível que a Bíblia fale de seres que pertenciam a essas civilizações antigas?

Alguns pesquisadores acreditam que não há evidência física e bíblica que apontem para um grande conhecimento e avanços científicos.

Eclesiastes 1:9 - 01:10
9 O que foi é o que vai ser, e o que tem sido feito é o que vai ser feito. Então não há nada novo sob o sol. 10 Há alguma coisa de que se possa dizer: "Veja isso, é novo"? Já que existe há séculos que foram antes de nós...
As máquinas de Abydos:
Prova de tecnologia ancestral avançada, 
encontrada no Egito.

É possível que todas as tecnologias altamente avançadas que temos desenvolvido tais como lasers, bombas atômicas, satélites, computadores, naves espaciais e assim por diante, existiam no passado distante? Com civilizações que antecedem "Adão e Eva"? De acordo com relatos bíblicos, nada é novo.

Mas não só temos escrito evidências que apontam para as civilizações existentes antes de Adão. Os pesquisadores descobriram, em todos os cantos do mundo, evidências físicas que apontam para a existência de antigas civilizações altamente avançadas: 

O mapa do Criador, que acredita se ser em torno de 500 milhões de anos, a pegada gigante de 1,20 metros encontrada na Suazilândia, África do Sul, estima-se que cerca de 200 milhões de anos, a pegada de sandália encontrada em Utah em uma rocha que se acredita ser de cerca de 400 milhões de anos, em Nevada uma impressão que se acredita ser em torno de 250 milhões de anos, a mão do ser humano fossilizada na Colômbia acredita-se ser de pelo menos 100 milhões de anos. estes são apenas alguns dos resultados que foram evitados pela história mainstream e ciência. Mas é possível que estes resultados são indicações de civilizações pré-adamitas?

Muitos pesquisadores acreditam que os seres altamente avançados existiram na Terra no passado, a evidência de algum desses seres pode ser encontradas em textos antigos de diferentes religiões. A Bíblia é um deles.

De todos os itens acima, sabemos que Deus não criou um planeta vazio, nem em caos, mas a Terra havia se tornado um planeta desolado cheio de destruição. Isaías 45:18 e Gênesis 1:2

Sabemos também que Deus decide a devastar a terra, mas não destruí-la completamente. Jeremiah 4: 27

As "Luzes de Dendera"encontradas no Egito
Temos encontrados muitas peças de evidência em nosso planeta que confirmam que após períodos civilizados no planeta Terra, veio cataclismos e destruição, mas não uma destruição completa da vida no planeta. É como se o planeta reiniciasse várias vezes, com diferentes seres, animais e vida em geral.

Há evidências físicas e bíblicas que indicam que é possível a existência de grandes cataclismos e catástrofes no universo e em nosso planeta que parecem apoiar a idéia de que nosso planeta passou por diversas fases no passado distante. Nós não somos certamente os primeiros seres civilizados que habitaram este planeta.

Fonte: Civilizações altamente desenvolvidas existiram na Terra muito antes das histórias biblícas

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sexta-feira, 7 de abril de 2017

Hannah Arendt, Trump, populismo e totalitarismo



Por que se recorre a Hannah Arendt para explicar Trump

COMPARTILHADO DE DEUTSCHE WELLE | AUTORIA DE ELIZABETH GRENIER

O clássico de George Orwell "1984" não é o único que está celebrando o retorno: o ensaio filosófico "As origens do totalitarismo" também vem chamando atenção. Entenda por que a autora é tão relevante.

Hannah Arendt (1906-1975): uma das primeiras a analisar como o totalitarismo pôde se desenvolver no início do século 20 
- Wissenschaft des Judentums (Leo Baeck Institute) -

De origem judaica, Hannah Arendt (1906-1975) nasceu na Alemanha e deixou o país quando Adolf Hitler assumiu o poder em 1933. Ela passou um período como refugiada apátrida na França e foi deportada para um campo de internamento sob o regime Vichy. Em 1941, Arendt emigrou para os EUA, assumindo mais tarde a cidadania americana.

Tendo vivenciado de perto o quase colapso de uma civilização avançada, ela também se tornou uma das primeiras teóricas políticas a analisar como o totalitarismo pôde se desenvolver no início do século 20. As raízes do nazismo e do stalinismo estão descritas em seu primeiro grande livro, As origens do totalitarismo, publicado originalmente em inglês em 1951.

Desde então, o livro se tornou leitura obrigatória para muitos estudantes, e agora a densa obra política de mais de 500 páginas se tornou um best-seller. Ele tem voado das prateleiras americanas desde que Donald Trump subiu ao poder no país. Esses novos fãs de Arendt estão, presumivelmente, tentando entender para onde pode levar a presidência do republicano.

"Na compreensão de Hannah Arendt, Trump não é um totalitário; ele incorpora o que ela chama de 'elementos' do totalitarismo", explicou recentemente à DW Roger Berkowitz, professor e chefe do Centro Hannah Arendt de Política e Humanidade no Bard College em Nova York.

Berkowitz disse, no entanto, que fortes sinais de alerta não devem ser ignorados:

"Arendt acreditava que um dos elementos centrais do totalitarismo é que ele é baseado num movimento (...) e Trump afirmou explicitamente que seria o porta-voz de um movimento. Essa é uma posição muito perigosa para um político."

Soluções fáceis em tempos de ansiedade mundial

A análise de Arendt se concentra sobre os acontecimentos do período em que viveu. Embora as suas observações não possam explicar, obviamente, tudo sobre os complexos desenvolvimentos políticos de hoje, muitas delas ainda são bastante reveladoras: o populismo de direita a se espalhar pela Europa e EUA é uma reminiscência, em diferentes formas, da situação nos anos 1920 e 1930 que permitiu que nazistas e comunistas subissem ao poder.

Os livros de Arendt proporcionam uma visão sobre os mecanismos que levam tantas pessoas a aceitar prontamente mentiras, em tempos de incerteza global. Enquanto grandes jornais, como o New York Times e Washington Post, estão resgatando os escritos da filósofa, os usuários nas redes sociais compartilham amplamente frases como esta de As origens do totalitarismo:

"Num mundo incompreensível e sempre em mutação, as massas chegariam a um ponto em que, ao mesmo tempo, acreditariam em tudo e nada, pensariam que tudo seria possível e nada seria verdade."



Narrativas simplificadas, repetidas

Em tal contexto, narrativas simplificadas, repetidas – e falsas –, que põem a culpa em bodes expiatórios e oferecem soluções fáceis, têm preferência sobre análises mais profundas que levam a opiniões informadas. Essa abordagem foi aplicada por líderes totalitários como Hitler, escreveu Arendt.

Neste sentido, não é nenhuma novidade a estratégia de Trump de colocar a culpa generalizada em muçulmanos e mexicanos pelo terrorismo, crime ou desemprego, e reivindicar um veto de viagem ou um muro como uma solução fácil.

Segundo Arendt, no início do século 20, os líderes totalitários basearam a sua propaganda nesta suposição explicitada em As origens do totalitarismo

"Pode-se fazer com que as pessoas acreditem em determinado dia nas mais fantásticas declarações, e esperar que, no dia seguinte, elas se refugiem no cinismo ao receber provas irrefutáveis da falsidade dessas afirmações; em vez de abandonar os líderes que mentiram para elas, as pessoas iriam clamar que sabiam o tempo todo que a declaração era uma mentira e admirariam os líderes por sua esperteza tática superior."

Agora, Trump eleva essa abordagem a novos extremos. Mesmo que nunca tenha havido tantas pessoas dedicadas a expor as mentiras do novo presidente americano, a astuta tática presidencial é fazer com que tais relatos sejam desacreditados como vindos da mídia tradicional e "desonesta". Atualmente, as crenças do movimento liderado pelo magnata são apoiadas por fontes alternativas amplamente disponíveis.

Em 1974, Hannah Arendt declarou em entrevista: 

"Se todo mundo sempre mentir para você, a consequência não é que você vai acreditar em mentiras, mas sobretudo que ninguém passe a acreditar mais em nada."

A "banalidade do mal"

Num relato de Arendt, de 1961, sobre o julgamento de Adolf Eichmann, um dos principais organizadores do Holocausto, ela ganhou fama com a expressão "a banalidade do mal" ao descrever o seu ponto de vista que a maldade poderia não ser algo tão radical quanto se espera.

Em seu livro Eichmann em Jerusalém – Um relato sobre a banalidade do mal, Arendt explica como crimes foram cometidos por pessoas que obedeciam a ordens cegamente, para estar em conformidade com as massas. "Há uma estranha interdependência entre a irreflexão e o mal", escreveu a filósofa em seu clássico.

A definição de irreflexão elaborada num primeiro trabalho publicado em 1958, A condição humana, poderia muito bem ter sido escrita para descrever as ordens executivas assinadas apressadamente por Trump, como também os seus esforços para justificá-las: 

"Irreflexão – a imprudência negligente ou desesperançada confusão ou repetição complacente de 'verdades' que se tornaram triviais e vãs – parece ser uma das características mais notáveis de nosso tempo."

Desobediência civil

Claro, tais citações fora de seu contexto podem ser fáceis e confortáveis de compartilhar online, mas elas não refletem a totalidade das ideias de Arendt. Da mesma forma, aqueles que quiserem encontrar todas as respostas em As origens do totalitarismo estão fadados a se decepcionar.

Não foi Arendt quem escolheu o título, mas seu editor. Segundo Berkowitz, ela acreditava que o mundo era complexo e confuso demais para se identificar as raízes do totalitarismo.

Ao revisitar os escritos de Arendt, tentando impossivelmente prever se seremos tomados por novas formas de totalitarismo no futuro, pode-se encontrar consolo em outras observações da filósofa: ela considerava a desobediência civil uma parte essencial do sistema político americano – e os fortes movimentos de protesto atualmente no país demonstram isso novamente. Como na famosa frase da escritora: 

"Ninguém tem o direito de obedecer."

Fonte: http://www.dw.com/pt-br/por-que-se-recorre-a-hannah-arendt-para-explicar-trump/a-37399657


Você também pode se interessar em ler:

ORIGENS DO TOTALITARISMO
ANTISSEMITISMO, IMPERIALISMO, TOTALITARISMO.

Hannah Arendt primeiro se propõe a elucidar o crescimento do antissemitismo na Europa Central e Ocidental nos anos 1800 e prossegue com a análise do imperialismo colonial europeu desde 1884 até a deflagração da Primeira Guerra Mundial. 

A última seção discute as instituições e operações desses movimentos, centrando-se nos dois principais regimes totalitários - a Alemanha nazista e a Rússia stalinista. 

Arendt considera a transformação de classes em massas, o papel da propaganda para lidar com o mundo não totalitário e o uso do terror como fatores essenciais para o funcionamento desse tipo de regime. E no capítulo de conclusão, ela avalia a natureza de isolamento e solidão como precondições da dominação total.

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Aproveite e também inclua este clássico à sua biblioteca:

"1984" de George Orwell
TRADUÇÃO: HELOISA JAHN
 
Winston, herói de '1984', último romance de George Orwell, vive aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade completamente dominada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas cada qual vive sozinho. 

Ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão, a mais famosa personificação literária de um poder cínico e cruel ao infinito, além de vazio de sentido histórico. 

De fato, a ideologia do Partido dominante em Oceânia não visa nada de coisa alguma para ninguém, no presente ou no futuro. O’Brien, hierarca do Partido, é quem explica a Winston que 'só nos interessa o poder em si. 

Nem riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade - só o poder pelo poder, poder puro.'


terça-feira, 4 de abril de 2017

Rússia está desenvolvendo Bomba de Pulso Eletromagnético



ESCRITO POR ALEXANDRE CEGALLA*

A Rússia vem desenvolvendo uma arma ultra-sofisticada que pode destruir a rede elétrica dos Estados Unidos e condenar à morte milhões de pessoas. 

E pior: aliados de Vladimir Putin também já possuem ou estão em vias de obter tal arma, o que pode mudar o equilíbrio de forças a favor de nações inimigas da democracia.

Imagine uma arma secreta que emitisse raios gama capazes de danificar a rede elétrica de um país inteiro, inutilizar aviões, armas, bombas atômicas e submarinos; e destruir satélites, componentes eletrônicos e computadores, interrompendo todo o sistema de comunicações. Imagine ainda que essa arma, ao ser detonada, fizesse parar de funcionar aeronaves e mísseis em pleno voo, ou mesmo destruir todo o arsenal nuclear inimigo. Pode parecer coisa de vilão de história em quadrinhos ou de filmes de 007, mas não é. É algo muito próximo de se tornar realidade e que vem sendo desenvolvido pela Rússia há mais de 50 anos. Há suspeitas de que a China e a Coréia do Norte também já possuam tecnologia para construir essa superarma. Ela se chama EMP: Electromagnetic Pulse (Pulso Eletromagnético).

Mas em que consiste exatamente o EMP? Conforme explica o analista militar e escritor Jeffrey Nyquist, é uma ogiva nuclear detonada em elevada altitude - entre 30 e 200 quilômetros de altura -, onde o campo magnético da Terra é mais forte. O impacto da explosão não atingiria a superfície do planeta, mas geraria um pulso eletromagnético com um raio de milhares de quilômetros, e capaz de penetrar em equipamentos eletrônicos e na rede elétrica, causando um pico de energia gigantesco que literalmente “fritaria” os circuitos. Quanto maior a altitude da explosão, maior o raio de ação. Dessa forma, o país atingido deixaria de funcionar, ao ter a sua rede de energia seriamente afetada, e voltaria ao século XIX, com consequências catastróficas. Segundo Nyquist, os Estados Unidos deixaram de desenvolver sua própria versão da bomba de pulso eletromagnético, e estão vulneráveis a um possível ataque conduzido por seus inimigos. Hoje em dia, já se sabe que a Rússia mantém o mais avançado arsenal nuclear do mundo, e que também possui superioridade nuclear no campo de batalha europeu, segundo relatou Nyquist em artigo traduzido para o Mídia Sem Máscara, em março de 2015. E não somente a Rússia, mas a China também está em vias de superar tecnologicamente os EUA no arsenal nuclear. 

Após o teste nuclear conduzido pela Coréia do Norte no começo de setembro – o segundo realizado em 2016 e o mais poderoso até agora, com potência de 10 quilotons (http://edition.cnn.com/2016/09/11/asia/south-korea-north-korea/) as autoridades da Coréia do Sul já se preparam para um eventual conflito militar envolvendo armas atômicas contra seu vizinho. Desde 2009, o exército norte-coreano já realizou cinco testes nucleares, e analistas internacionais temem que, em breve, o país seja capaz de implantar ogivas nucleares em seus mísseis de longo alcance. Segundo o analista de segurança nacional americano Peter Vincent Pry, é possível que a Coréia do Norte já tenha feito testes nucleares envolvendo o EMP. Em um deles, realizado em maio de 2009, a emissão em altos níveis de raio gama, combinada com uma explosão relativamente pequena de 3 quilotons (http://www.financialsense.com/contributors/jr-nyquist/emp-and-the-shield-act) podem ser uma indicação de que o regime ditatorial de Pyongyang estivesse fazendo experimentos com o pulso eletromagnético, utilizando tecnologia recebida da Rússia. 

Peter Vincent Pry também é diretor da EMP Task Force, comissão que atua no congresso americano, e afirma que um ataque de pulso eletromagnético (http://www.vice.com/read/we-asked-a-military-expert-how-scared-the-us-should-be-of-an-emp-attack-508) reduziria drasticamente o acesso da população dos EUA a alimentos, uma vez que um corte no fornecimento de energia prejudicaria toda a infra-estrutura de fornecimento, deixando a populança sem comida. “Nove entre cada dez norte-americanos morreriam de fome”, afirma. 


Por sua vez, o site Secrets of Survival enumera uma curiosa lista de lugares a serem evitados no caso de um ataque de EMP e dá dicas de sobrevivência. Apesar dos alertas parecerem exagerados à primeira vista (desde elevadores até hospitais devem ser evitados, e as pessoas devem recorrer a bicicletas para meio de transporte), o site apresenta argumentos bastante convincentes e dá uma boa idéia do caos que reinaria em tal situação. 

Em abril do ano passado, o exército dos EUA começou a armazenar equipamentos em bunkers para protegê-los de um possível ataque. Um desses abrigos, localizado sob a montanha Cheyenne, no Colorado, e que data dos tempos da Guerra Fria, estava desativado até recentemente, mas voltou a operar, ao receber aparelhos de comunicação do Comando do Espaço Aéreo Norte-Americano (NORAD). Nos últimos anos, dois projetos de lei regulamentando a criação de um sistema de proteção da infra-estrutura da rede elétrica norte-americana contra danos letais chegaram a tramitar no congresso daquele país, mas não obtiveram aprovação. O mais recente deles, conhecido como Shield Act, conseguiu passar na Câmara dos Deputados, mas acabou barrado no Senado. Pelo menos nisso o governo de Barack Obama resolveu agir e está investindo 1 bilhão de dólares para tornar o NORAD mais resistente a um ataque nuclear envolvendo o pulso eletromagnético. Mas será que essas medidas são suficientes? O quão protegida estaria a população dos EUA - e a dos demais países do Ocidente -, na eventualidade de um ataque de EMP?

Além da Rússia, da China e da Coréia do Norte, o Irã pode estar próximo de fabricar sua primeira bomba atômica. Mesmo assim há, entre os conselheiros de Obama, quem demonstre total ignorância do problema, como é o caso de Peter W. Singer, consultor de Estado-Maior do presidente norte-americano. Em uma entrevista, em abril de 2016, Singer classificou como "piada” a hipótese de um ataque de EMP. Enquanto muitos dentro do Congresso americano e da administração Obama consideram fantasiosa e exagerada essa ameaça, as nações inimigas da democracia vem desenvolvendo armas cada vez mais sofisticadas e letais, o que poderá em breve causar um desequilíbrio de forças que pode ser decisivo para o Ocidente.

*Alexandre Cegalla é jornalista.

Fonte: Compartilhado de: Mídia Sem Máscara

Saiba mais sobre as bombas de PEM assistindo ao vídeo:



sábado, 1 de abril de 2017

A viagem no tempo de Tesla



“Eu podia ver o passado, o presente e o futuro ao mesmo tempo”
Em 1895, durante a pesquisa com seu transformador, Nikola Tesla teve suas primeiras indicações de que o tempo e o espaço poderiam ser influenciados através do uso de campos magnéticos altamente carregados.

Parte desta revelação veio do seu experimento com frequências de rádio e a transmissão da energia elétrica através da atmosfera.

Anos mais tarde, a simples descoberta de Tesla levaria ao famoso experimento Philadelphia e os projetos de tempo Montauk..  Mas mesmo antes destes programas militares ultra-secretos vierem, Tesla fez algumas descobertas fascinantes sobre a natureza do tempo e as reais possibilidades da viagem nele.

A suposta máquina do tempo de Nikola Tesla
Com estes experimentos em alta voltagem e campos magnéticos, o inventor descobriu que o tempo e o espaço poderiam ser violados, ou deformados, criando uma “porta” que poderia levar a outros tempos. 

Mas com esta descoberta monumental, Tesla também descobriu, através de experiências pessoais, os reais perigos inerentes da viagem no tempo.

A primeira experiência de Nikola com a viagem no tempo foi em março de 1895. Um repórter do New York Herald, escreveu em 13 de março ter se encontrado com o inventor num pequeno ‘café’, e este parecia abalado após ter sido atingido por 3,5 milhões de volts. 

Tesla disse:
"Eu acho que eu não vou ser uma companhia agradável esta noite. O fato é que eu quase morri hoje. A faísca saiu um metro pelo ar e me pegou aqui no ombro direito. Se ele (o assistente) não tivesse desligado a corrente instantaneamente, poderia ter sido o meu fim."
Em contato com a ressonância da carga eletromagnética, ele se deslocou de sua referência de espaço/tempo.  Ele reportou que pôde ver o passado, o presente e o futuro, tudo ao mesmo tempo. Mas ficou paralisado dentro do campo eletromagnético, incapaz de se ajudar. Seu assistente, desligando a força, salvou Tesla antes de que um dano permanente fosse feito. 

A repetição deste incidente ocorreria anos mais tarde, durante o suposto Experimento Filadélfia. Infelizmente, os marinheiros que estariam envolvidos no experimento foram deixados para fora de suas janelas de referência de espaço/tempo por muito tempo, com resultados desastrosos.

Os experimentos secretos de viagem no tempo de Tesla continuaram nas mãos de outros que não estavam tão preocupados com a humanidade quanto Tesla.

Fonte: Compartilhado de "Universo Cético"