Em Física Quântica, um dos seus principais enunciados é o do Princípio da Complementaridade, desenvolvido pelo físico dinamarquês Niels Bohr, através do qual os físicos acreditam que a realidade é constituída por duas dimensões: uma dimensão física e visível chamada de realidade corpuscular, e uma dimensão não física e invisível chamada de realidade ondulatória.
A realidade ondulatória – também chamada de realidade quântica – é aceita a contragosto pelos físicos, pois ela refere-se a um domínio metafenomênico e metafísico da realidade, que não pode ser captado nem pelos sentidos humanos nem pelos instrumentos da Física.
Um domínio onde não existe nem tempo nem espaço, e onde as coisas podem surgir e desaparecer instantaneamente, onde as coisas existem holística e sistemicamente, através de uma cerrada trama de interconexões e inter-relações, sem necessitar do Princípio da Causalidade, segundo Aristóteles.
Um domínio onde não existe nem tempo nem espaço, e onde as coisas podem surgir e desaparecer instantaneamente, onde as coisas existem holística e sistemicamente, através de uma cerrada trama de interconexões e inter-relações, sem necessitar do Princípio da Causalidade, segundo Aristóteles.
Depois dos trabalhos de Louis de Broglie e Erwin Schrödinger, ambos prêmios Nobel de Física, esse estranho mundo da realidade quântica ou ondulatória encontra-se firmemente demonstrado tanto pelo formalismo matemático quanto pelos experimentos de laboratório, e no arraial dos físicos ninguém têm dúvidas quanto a sua existência.
Se você ouvisse a conversa de dois físicos sobre o mundo fantasmático da Realidade Quântica, as coisas que você ouviria seriam bem mais misteriosas e abstratas do que essas coisas que você ouve através dos místicos e religiosos, quando eles falam sobre a realidade espiritual. De fato, segundo o Princípio da Complementaridade enquanto aqui na realidade cósmica nós e as coisas existimos limitados pelo tempo e espaço, na realidade quântica ao mesmo tempo nós também existimos onipresentes no espaço e no tempo, estando em todos os lugares ao mesmo tempo, e em todas as épocas, no mesmo instante!!!
Na realidade quântica não existe limites para as coisas ou pessoas: lá, elas podem ser – e de fato são – qualquer coisa ao mesmo tempo, uma condição metafenomênica que o Nobel de Física John Von Neuman chamou de Estado de Superposição e que atualmente os físicos chamam de Emaranhamento Quântico, uma condição de possibilidades que supera tudo aquilo que os místicos e religiosos afirmam sobre a realidade espiritual. Daí por que o Princípio da Complementaridade é capaz de se oferecer para os físicos, como um modelo de espiritualidade cientificamente consistente e admissível.
As relações metafenomênicas entre os espíritos, que ocorrem fora do tempo e do espaço, assim como você tem ouvido os místicos e religiosos falarem sobre elas, agora os físicos também as afirmam quando eles falam sobre as relações entre as partículas ou entre os entes quânticos, e eles falam isso com base na Teoria Quântica de Campo, uma área de estudo que deu um Prêmio Nobel ao físico norte-americano Richard Feynman.
Então, caro leitor, se até aqui o seu intelecto rigorosamente racional vinha fazendo você refutar e guardar distância disso que os místicos e religiosos chamam de realidade espiritual, agora, para permanecer racional e cientificamente correto, você já não pode mais continuar duvidando da existência da realidade espiritual, e se não fizer isso, então intelectualmente você estará na contramão da modernidade científica e estará refutando os trabalhos dos físicos ganhadores dos Prêmios Nobel.
Se você tem uma consciência aberta e não for intelectualmente preconceituoso, eu tenho certeza de que você gostar daquilo que um bom físico – se ele também não for preconceituoso – tem para te dizer sobre uma realidade espiritual fundamentada em princípios de Física Quântica. Vai fundo!!!
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