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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Trabalho




"Como é que alguém pode gostar de ser acordado às 8:30 da manhã por um despertador, pular fora da cama, vestir-se, comer correndo, cagar, mijar, escovar os dentes e os cabelos, enfrentar o trânsito para chegar a um lugar onde se ganha um monte de dinheiro para outra pessoa e ainda te exigem que seja grato pela oportunidade?" 

― Charles Bukowski, em "Factotum"

 

sábado, 24 de dezembro de 2016

O misterioso rio de ferro derretido



Um rio de fluxo rápido composto por ferro fundido foi encontrado sob o Alasca e a Sibéria recentemente, de acordo com informações da Science Alert

LUC KOHNEN/Shutterstock.com

Localizado a cerca de 3.000 quilômetros abaixo da superfície, o rio, que parece estar ganhando velocidade conforme flui em direção à Europa, possui estimados 420 km de largura e pode ser tão quente quanto a superfície do Sol.

Uma equipe internacional de pesquisadores teria feito a descoberta enquanto analisava dados dos três satélites, Swarm, da Agência Espacial Europeia (ESA), lançados em 2013 ao espaço para medir as flutuações presentes no campo magnético da Terra. Por meio deles, os pesquisadores criaram uma espécie de raio-X do Planeta, revelando vastos componentes internos desconhecidos.

Segundo Chris Finlay, pesquisadora da Universidade Técnica da Dinamarca, sabemos mais sobre o Sol do que o núcleo da Terra. “A descoberta desse rio é uma etapa emocionante para aprendermos mais sobre o funcionamento interno de nosso Planeta”, disse. De acordo com o pesquisador Phil Livermore, da Universidade de Leeds, na Inglaterra, além da descoberta da existência do rio de ferro, também foi entendido o motivo por trás dele.


Basicamente, o campo magnético da Terra é considerado resultado da atividade que ocorre dentro do núcleo do Planeta. O núcleo, por sua vez, é uma forma sólida, com dois terços do tamanho da Lua e composto principalmente por ferro. Com uma temperatura de 5.400° C, ele é quase tão quente quanto a superfície do Sol (5.505° C). Em torno deste núcleo sólido há um outro externo, uma camada de 2.000 km de espessura feita principalmente de ferro e níquel derretidos.

As diferenças de temperatura, pressão e composição desta última camada são responsáveis por criar movimentos no metal líquido, e juntamente com o conjunto de rotação/translação da Terra, geram-se correntes elétricas que produzem campos magnéticos.

Assim, quando os pesquisadores examinaram os dados dos satélites de uma área externa do núcleo localizado no hemisfério norte, encontraram estranhos “lóbulos” de fluxo magnético correndo por baixo do Alasca e da Sibéria. O rio estaria correndo em direção ao continente europeu, empurrado por um jato de ferro fundido. A equipe descobriu ainda que o fluxo dele estaria ganhando velocidade desde 2000, em uma taxa três vezes maior do que as comumente encontradas no núcleo externo e centenas de milhares de vezes mais rápidas do que a velocidade das placas tectônicas da Terra.

Reprodução / Hdoboi

Basicamente, o rio de ferro líquido está se movendo cerca de 50 quilômetros por ano, de acordo com Finlay. “Isso pode não parecer muito para quem está na superfície da Terra, mas você tem que lembrar que se trata de um metal líquido muito denso e que precisa de uma enorme quantidade de energia para se mover, e que provavelmente este é o movimento mais rápido que temos em qualquer lugar dentro do núcleo da Terra”, explicou ela.

Os pesquisadores ainda não sabem explicar o porquê de o rio estar acelerando, mas eles suspeitam que possa ser algo relacionado ao ciclo natural e interno na Terra, que já ocorre há bilhões de anos. Logo, a descoberta poderia ajudar a identificar em qual parte deste ciclo estamos, bem como prever mudanças no campo magnético do Planeta.

Os resultados foram publicados na revista Nature Geoscience.

[ Science Alert ] [ Jornal da Ciência ]

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Lâmpadas LED vs. lâmpadas fluorescentes




Veja qual é melhor

Você já ficou em dúvida Na hora de comprar lâmpadas para sua casa? 

Quais seriam as mais apropriadas? 

Depois da extinção das lâmpadas incandescentes no mercado, seu lugar foi tomado pelas queridinhas fluorescentes. Agora uma nova tecnologia surge com as lâmpadas de LED.

Neste artigo vamos te ensinar a diferenciar uma da outra, a comparar os gastos, durabilidade, média de preço e capacidade de iluminação. Assim você poderá escolher qual das duas atende mais sua necessidade.



Lâmpadas Fluorescentes
  • Vantagens:
A maior vantagem das lâmpadas fluorescentes é que a energia consumida por elas não emite calor, ou seja, não esquenta. Sendo assim, quase toda energia é revertida em luz. As fluorescentes geram em torno de 80 lúmens por Watt que consomem, e assim gastam bem menos energia.

A vida útil desse tipo de lâmpada é bem maior do que as antigas incandescentes, podendo durar até 6 vezes mais, totalizando 8 mil horas, com um custo aproximado de 10 reais. Além do que, elas tendem a consumir menos ainda se o uso for contínuo. Também não queimam facilmente ao serem ligadas ou desligadas.

Mais uma importante vantagem está na redução do gás carbônico no meio ambiente. Apenas uma lâmpada irá reduzir cerca de meia tonelada de CO2 na atmosfera durante sua vida útil.

As lâmpadas fluorescentes podem, ainda, ser usadas em qualquer tipo de ambiente, seus vários formatos e tamanhos permitem que elas sejam usadas no teto em luminárias, candeeiros de mesa, e até iluminação de pista.
  • Desvantagens:
A maior desvantagem está no interior da lâmpada fluorescente. Ela é composta de mercúrio, o que faz com que seja difícil descartá-la adequadamente.

Outra desvantagem é que a primeira instalação às vezes terá de ser feita por um profissional eletricista, já que essas lâmpadas possuem conexões elétricas mais complexas.

A iluminação da lâmpada fluorescente poderá tremer visivelmente, bem como, produzir uma luz desigual que poderá incomodar alguns usuários.



Lâmpadas de LED
  • Vantagens:
As lâmpadas de LED têm uma vida longa. Sua duração varia entre 25 e 50 mil horas. Se estiver ligada ininterruptamente, 8 horas por dia, ela pode durar até 17 anos, com um custo de aproximadamente 50 reais.

As lâmpadas de LED exigem um custo mínimo de manutenção, o que é extremamente positivo pois a troca não é constante, muito pelo contrário, raramente é feita. Por isso, é indicado colocar esse tipo de lâmpada em lugares de difícil acesso como pontes e lugares de altas estruturas.

Essa lâmpada também pode ser usada em lugares de alta umidade como saunas, e até dentro de piscinas, pois não possuem risco de contato direto.

Outro ponto positivo das lâmpadas de Led é que elas possuem uma emissão de calor baixíssima e não emitem raios infravermelhos e ultravioletas, podendo ser usadas em museus e lugares onde há vegetação sem risco algum.
  • Desvantagens:
Por ser uma nova tecnologia, o custo dessa lâmpada é consideravelmente mais caro.

Outro ponto que pode se tornar negativo é a instalação de uma lâmpada de LED. Dependendo do local a ser instalada, será necessária a contratação de mão de obra especializada, portanto mais difícil de encontrar e com o valor mais alto.

Havendo picos de alta ou baixa tensão, por causa de alterações no sistema da rede elétrica, você deverá indispensavelmente investir em segurança, utilizando aparelhos específicos para que não haja prejuízos na iluminação.

Depois de conhecer um pouco mais sobre a lâmpada de LED e a lâmpada fluorescente será mais fácil, na hora de escolher, optar pela que melhor se encaixa ao local de utilização e a que terá o melhor custo benefício.




Já escolheu qual lâmpada é mais adequada para você? Ainda tem alguma dúvida? Compartilhe conosco nos comentários!

Fonte: Eletro Energia

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Wendelstein 7-X, a máquina de Fusão Nuclear



Uma das maiores descobertas cientificas deste ano foi conseguir colocar, pela primeira vez, uma máquina de fusão nuclear funcional. Isso aconteceu na Alemanha, onde a máquina Wendelstein 7-X foi confirmada de realmente funcionar nesta semana.

A máquina faz a mesma coisa que o sol faz: funde átomos para gerar energia. É o oposto da energia nuclear que temos hoje, que funciona através da fissão. 

Por três décadas, a humanidade esteve pesquisando a fusão nuclear na esperança que isso se transformasse em uma fonte inesgotável de energia. Estamos muito próximos de conseguir.

Ao dominar a fusão nuclear, estaremos perto de uma fonte de energia inesgotável, e isso deve mudar o planeta para sempre: 

poderemos desalinizar água salgada, por exemplo, e transformar desertos em grandes fazendas – eliminando a fome -, podemos fazer o custo do transporte ser baixíssimo.

O Wendelstain 7-X é uma máquina circular de 16 metros, que tenta imitar as condições das estrelas para fundir átomos e produzir energia, produzindo um campo magnético para segurar o plasma gerado no processo. 

Isso foi conseguido, com um campo magnético 3D que conseguiu fazer o processo sem destruir a máquina.




Inicialmente, a máquina deve gerar energia apenas para si. 

Depois, poderemos começar a usar essa tecnologia para gerar uma enorme quantidade de energia de maneira muito barata e muito limpa, já que o produto da reação é água.

Atualmente o Wendelstein 7-X é o maior dispositivo de fusão já criado usando o conceito do stellarator

Ele está planejado para operar com uma descarga de plasma de até 30 minutos de continuidade, demonstrando uma característica essencial de uma futura usina geradora de energia: operação contínua.

O suporte para a pesquisa é um projeto de parceria independente com a Universidade de Greifswald.


sábado, 10 de dezembro de 2016

10 de dezembro, Dia dos Direitos Humanos




Manifeste-se pelos Direitos Humanos usando a hashtag #Standup4Rights 

A ONU promove nessa data a campanha “Manifeste-se pelos direitos humanos hoje”. Queremos encorajar, incentivar e reconhecer o que você faz na sua rotina, junto com milhões de outras pessoas pelo mundo, para apoiar os direitos humanos – no trabalho, no esporte, na escola, na rua, onde quer que você esteja.

Nas redes sociais, por exemplo, você pode promover histórias de pessoas que você conhece que apoiam a questão dos direitos humanos. Todos nós precisamos e podemos fazer algo para defender os direitos humanos. Junte-se a nós – saiba como se envolver: https://nacoesunidas.org/dh2016


Lembre-se que todo dia é Dia dos Direitos Humanos!



sábado, 3 de dezembro de 2016

Clima :: Rachadura gigante na Antártida




Infelizmente, mais uma má notícia para a Antártida. Os cientistas da NASA fotografaram uma enorme rachadura dentro da plataforma de gelo Larsen, com cerca de 113 km de comprimento, mais de 90 metros de diâmetro e 500 metros de profundidade.
A fenda é semelhante a uma anterior que apareceu na Larsen B, o que fez com que a plataforma de gelo se separasse e se desintegrasse em 2002. Antes desso evento, a Larsen B tinha permanecido inalterada por quase 12.000 anos.

Plataformas de gelo são as partes flutuantes de geleiras na Antártica. Elas não são apenas extensões para o oceano, mas atuam como um apoio crucial para a calota de gelo polar. A maioria do gelo na Antártida não está na água, mas em terra, e sem plataformas de gelo, o gelo continental vai acelerar no oceano e derreter.
A fratura foi fotografada em 10 de novembro como parte da Operação IceBridge, um levantamento aerogeofísico de gelo da Antártida. A pesquisa vem acompanhando a mudança no Pólo Sul devido aos efeitos devastadores do aquecimento global. [IFLS]