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sábado, 16 de agosto de 2014

Publicidade, propaganda e apelo sexual. Vale?



Apelo sexual na propaganda pode ser uma faca de dois gumes

De olho nos consumidores, as grandes marcas e empresas utilizam vários tipos de apelos na propaganda que vão desde o humor até os sexuais, que podem influenciar a percepção e o comportamento. Tudo vale na hora de persuadi-los a adquirir um determinado produto, seja ele tangível (bem) ou intangível (serviço, ideia, conceito, etc).

Segundo Martin Petroll, Mestre em Administração, com ênfase em Marketing, pelo PPGA/EA/UFRGS e graduado em Administração de Empresas pela UNISINOS, o apelo sexual se tornou uma “arma” para algumas marcas como o caso da Calvin Klein, Duloren, Axe, entre outras, e é cada vez mais explorado.

As propagandas com essa conotação tende aumentar a intenção de compra do produto, mas acaba não gerando uma fidelização, pois atrai esse consumidor por razões irracionais. Por outro lado, quando essas expectativas geradas pela propaganda não são atingidas, pode causar uma decepção em relação ao produto/marca. Outro ponto é o empregado inadequado do apelo sexual, que também pode gerar uma reação negativa.

Um exemplo recente é o caso do jornal israelense Ha’aretz, o mais antigo do país, que causou grande polêmica na mídia. Com o intuito de explicar que a leitura é algo prazeroso, o comercial mostra um casal tendo uma relação sexual e durante o ato, o  homem menciona as qualidades do jornal. Confira:



No Brasil, um pouco menos polêmico, mas que também deu o que falar nas redes sociais é a ação da Fiat Brasil. No Dia do Sexo, comemorado no dia 06/09 (sexta-feira), lançou um vídeo que mostrar a traseira do carro Fiat Punto amarelo parado em uma rua que balança e traz a frase: “Hoje tem”. A postagem feita pela marca não apresentou nenhuma cena de nudez, mas bem sugestivo. Veja no Instagram da Fiat (clique aqui)

O apelo sexual na propaganda pode ser uma faca de dois gumes. E você, conhece alguma propaganda interessante com esse teor? Compartilhe com a gente.


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