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terça-feira, 30 de junho de 2015

Verdade e mito por trás do número 666



O número 666 é perigoso?

Descubra o que está por trás do famoso "número da Besta" e a verdade sobre a implantação do microchip em seres humanos


Muitos cristãos, inclusive católicos, estão apavorados com a possibilidade de que, em breve, os governos de todo o mundo obriguem os cidadãos a usar microchips sob a pele. Protestantes neopentecostais, sempre “ungidos” com aquele "pudê" de correta interpretação da Bíblia (aham…) estão garantindo que os chips implantados sob a pele são a concretização dessa profecia do Apocalipse:
"Conseguiu que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, tivessem um sinal na mão direita e na fronte, e que ninguém pudesse comprar ou vender, se não fosse marcado com o nome da Fera, ou o número do seu nome.
Eis aqui a sabedoria! Quem tiver inteligência, calcule o número da Fera, porque é número de um homem, e esse número é seiscentos e sessenta e seis." (Apo 13,16-18)
Vejam a matéria que a TV da Igreja Universal do Reino de Deus preparou sobre o assunto (filme B de terror perde):



Depois dessa dose cavalar e quase suicida de exegese bíblica destrambelhada – ou melhor, de exeJEGUE bíblica –, vamos aos fatos. É possível que, no futuro, todos os cidadãos tenham que usar microchips sob a pele? Sim, é possível. Será algo bom? Será algo ruim? Não sabemos. Por enquanto, como disse Dom Estêvão Bettencourt,do ponto de vista religioso só podemos dizer que o uso dessa tecnologia é algo neutro. 
(Fonte: Revista P&R, Nº 486 – Ano 2002 – p. 496).

Os profetas histéricos anti-chip argumentam que essa tecnologia seria usada por um governo mundial para controlar a vida das pessoas. Isso é bem provável, mas… Meninos, vocês estavam onde quando estourou o escândalo WikiLeaks? Em Marte? Os governos e empresas já têm amplo acesso a cada passo de seus cidadãos e consumidores, pois quase tudo o que fazemos é registrado em nossos computadores pessoais (PCs, smatphones, tablets etc.) e ligações telefônicas. Isso sem falar nas câmeras espalhadas em quase todos os ambientes que frequentamos.

O chip sob a pele, se for implantado em uma escala global, vai somente intensificar uma realidade já bastante ampla: temos muito pouca privacidade e nossos passos são quase todos monitorados e registrados por governos e empresas. Isso é bizarro e preocupante? Sim. Poderá trazer muitos males? Talvez, o tempo dirá. E a Igreja certamente nos alertará, caso necessário.

Mas que fique claro: ninguém será condenado por aderir a um sistema de identificação eletrônico. Podemos ser condenados, isso sim, por aderir a valores e ideologias anticristãs. Isso sim é a verdadeira Marca da Besta, a marca da mundanidade.


A marca da besta dos tempos de João

Os estudiosos do Apocalipse concordam que o número 666 se refere a Nero César, imperador que iniciou uma terrível perseguição contra os cristãos. Sua maldade era tamanha que os cristãos começaram a chama-lo de “besta”. Essa explicação é bastante plausível, pois São João deixa claro que o número da besta é “número de um homem”.

Escrevendo o nome de Nero em letras hebraicas, temos:

N       R      W      N             Q      S      R

50    200     6      50            100   60    200   =  666

Nos tempos do Apóstolo João, os cristãos iam ao mercado, e era constrangedor – e até mesmo perigoso – não ofertar algumas pedras de incenso a alguma das muitas esculturas de deuses pagãos. Se um comerciante cristão tinha uma venda, as pessoas estranhavam o fato de não haver nenhuma imagem de ídolo ali. Tais esculturas estavam presentes em toda a parte, e os cristãos despertavam desconfiança e hostilidades por não prestarem culto a elas.

Portanto, como diz o Apocalipse, as atividades de compra e venda dos cristãos ficavam comprometidas por sua fidelidade ao Evangelho.

Com a desculpa de proteger suas famílias, muitos cristãos começaram a fingir que adoravam os falsos deuses, para evitar problemas. Alguns eram funcionários públicos, e não queriam perder seus cargos e seu prestígio. Muito provavelmente, pensavam consigo mesmos: “Não adoro esses falsos deuses, mas tenho que ceder em algo, para poder sobreviver. Mas em meu coração continuo adorando só a Jesus”. Porém, seu testemunho de idolatria e traição estava dado diante do mundo.

Se o 666 é o número de um homem – representante de um grande poder (no caso, o Império Romano) – receber a marca da besta significa se curvar à idolatria imposta por esse homem, traindo, assim, os valores de sua fé.

Receber a marca da besta, portanto, é adotar os pensamentos da Besta, a sua ideologia (marca na fronte) e praticar as obras que a besta mandar (marca na mão). Não tem nada a ver com fazer tatuagem na mão ou na testa, ou implantar ali um chip.


A marca da besta nos dias de hoje

O Apocalipse, bem diferente do que muitos pensam, não é um livro que fala unicamente sobre o Fim dos Tempos: ele comunica uma mensagem que é sempre atual, pois traz à tona a realidade de perseguição e sofrimento vivida pelos cristãos em todas as épocas.

Tal perseguição se intensifica e se mostra mais feroz de tempos em tempos. Todo poder e tirania que se levanta para tentar aniquilar o povo cristão é uma nova Besta do Apocalipse, assim como Nero o foi.

Em países dominados por ditaduras comunistas e em muitos países de maioria muçulmana vemos correr o sangue dos mártires, sem cessar. No Ocidente a perseguição também é duríssima, mas não fere nem mata o corpo, é pior: ataca e mata a alma. Pela imposição ideológica que se infiltra na nossa cultura, na mídia e nas instituições educacionais, os cristãos sofrem grande pressão para negar Jesus Cristo, pela aceitação dos valores que Jesus e Sua Igreja condenam.

Também a ONU tem feito o seu papel de Anticristo: promove a sexualização infantil, o aborto, a anticoncepção, a aceitação social do casamento gay e a ideologia de gênero. Uma ex-funcionária da ONU, Amparo Medina, já veio a público denunciar que seu trabalho era minar a fé católica e implantar a cultura de anticoncepção e o aborto em todos os países. Ora, quem concorda ou colabora com essa agenda anticristã nada mais faz do que receber em si a Marca da Besta.

Assim age, nos dias de hoje, uma multidão de cristãos: frequentam a Igreja, praticam suas devoções, mas no mundo agem como os pagãos. É o tipo de gente que tem medo de perder o emprego, de ser excluído pelos amigos ou sofrer algum prejuízo por causa de sua fé. E abraçam as ideias do mundo, o espírito do mundo, achando que pode se salvar caminhando em cima do muro. Iludidos! Adoradores da Besta!

A oposição à ideia da implantação universal de microchips sob a pele é bastante válida e razoável. O que não dá é pra cair em delírio protestante e dizer que o chip é a marca da besta.

Fiquem atentos, pois esse alarmismo todo só serve para nos distrair e nos desviar do que deve ser o nosso foco: a nossa conversão diária, a nossa luta contra os nossos pecados, dia após dia. As famílias estão se desfazendo, a castidade é rara, a heresia invade nossos templos, o relativismo impera, a fé cristã esmorece na Europa, o martírio ceifa os cristãos do Oriente… E o povo ainda acha que a ameaça à nossa salvação é um chip?

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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Mensagem do Papa aos Líderes Mundiais



O programa Natureza Viva repercute a encílica verde, documento lançado na última quinta-feira (18) pelo Papa Francisco, que condena o atual modelo de mercado no mundial e propõe novos modos de vida. O professor Roberto Villar Belmonte fez uma análise desse documento, e segundo ele "o Papa agora é também o signatário de um documento revolucionário que começa circular o mundo".


"Pelo pouco que tive acesso ao texto, que começa a circular, dá para perceber que o Papa foi muito além do se esperava. Ele faz um afronta direta ao capitalismo, ao livre mercado. No mundo ambiental, nós temos correntes alinhadas à direita, que são aquelas ONGs e empresários que acham que pelo livre mercado, resolveremos os problemas ambientais, que eles entedem que são apenas uma falha de mercado; no outro extremo, temos os ecologistas mais ligados ao anarquismo, mais ligados aos movimentos sociais, que dizem que o capitalismo não é capaz de superar problema ambiental algum. 

É preciso superar o capitalismo e passarmos para um novo modo de produção, que não seja ligada ao lucro. E temos ao centro uma outra linha chamada de economia ecológica que, de certo ponto não rompe tanto com o capitalismo, ela dialoga com os dois extremos, e diz que é preciso regular o mercado; não é possível o mercado sozinho regular as questões ambientais. É nesta linha de economia ecológica que o Papa Francisco lança a carta encíclica. É esse o viés ideológico em que se enquadra essa encílica", explica Belmonte.


Entre outros pontos, o Papa condena nesta carta qualquer proposta de internacionalização da Amazônia porque isso só serveria aos interesses das multinacionais, lembrou a apresentadora Mara Régia.

Leia o artigo na íntegra, e ouça o áudio, acessando o site da EBC

terça-feira, 16 de junho de 2015

Novo tratamento contra Alzheimer pode curar a doença



Pesquisadores australianos criaram uma tecnologia de ultra-som não-invasiva que limpa o cérebro das placas responsáveis ​​pela perda de memória e pelo declínio da função cognitiva em pacientes com Alzheimer


Se uma pessoa tem a doença de Alzheimer, isso é geralmente o resultado de uma acumulação de dois tipos de lesões – placas amilóides e emaranhados neurofibrilares. As placas amilóides ficam entre os neurônios e criam aglomerados densos de moléculas de beta-amilóide.

Os emaranhados neurofibrilares são encontrados no interior dos neurónios do cérebro, e são causados por proteínas Tau defeituosas que se aglomeram numa massa espessa e insolúvel. Isso faz com que pequenos filamentos chamados microtúbulos fiquem torcidos, perturbando o transporte de materiais essenciais, como nutrientes e organelas.

Como não temos qualquer tipo de vacina ou medida preventiva para a doença de Alzheimer – uma doença que afeta 50 milhões de pessoas em todo o mundo – tem havido uma corrida para descobrir a melhor forma de tratá-la, começando com a forma de limpar as proteínas beta-amilóide e Tau defeituosas do cérebro dos pacientes.



Agora, uma equipa do Instituto do Cérebro de Queensland, da Universidade de Queensland, desenvolveu uma solução bastante promissora. Publicando na Science Translational Medicine, a equipa descreve a técnica como a utilização de um determinado tipo de ultra-som chamado de ultra-som de foco terapêutico, que envia feixes de ondas sonoras para o tecido cerebral de forma não invasiva.

Por oscilarem de forma super-rápida, estas ondas sonoras são capazes de abrir suavemente a barreira hemato-encefálica, que é uma camada que protege o cérebro contra bactérias, e estimular as células microgliais do cérebro a moverem-se. As células da microglila são basicamente resíduos de remoção de células, sendo capazes de limpar os aglomerados de beta-amilóide tóxicos.

Os pesquisadores relataram um restauro total das memórias em 75 por cento dos ratos que serviram de cobaias para os testes, havendo zero danos ao tecido cerebral circundante. Eles descobriram que os ratos tratados apresentavam melhor desempenho em três tarefas de memória – um labirinto, um teste para levá-los a reconhecer novos objetos e um para levá-los a relembrar lugares que deviam evitar.

Fonte: Ciência Online

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Nave LightSail, impulsionada por vela solar, é lançada com êxito



Nave LightSail, construída por organização civil americana, testa tecnologia de propulsão espacial por luz


Depois de enfrentar vários problemas técnicos, a LightSail, nave construída pela organização civil americana Planetary Society para testar tecnologia de propulsão espacial por luz, finalmente desfraldou sua vela solar neste domingo. 

Lançada no último dia 20 de maio de “carona” em foguete que levou para o espaço nave não tripulada da Força Aérea dos EUA, a LightSail é fruto de ideia apresentada pelo falecido astrofísico americano Carl Sagan, um dos fundadores da Planetary Society, há 39 anos.

“Os motores estão funcionando! A vela está sendo desfraldada!! 39 anos depois que o professor Sagan falou dela”, comemorou em sua conta na rede social Twitter o também astrofísico Bill Nye, atual presidente da Planetary Society.

Nesta missão de teste, no entanto, a nave está voando numa órbita muito baixa para que de fato sua vela de 32 metros quadrados consiga impulsioná-la. Mas o sucesso na abertura do equipamento deverá dar à organização confiança suficiente para seguir com os planos de um teste mais ambicioso previsto para o ano que vem. 

A vela solar da LightSail usa a pressão exercida pela luz para acelerar no espaço. A força é muito pequena, mas a aceleração constante e o fato de não necessitar de combustível faz da tecnologia uma boa opção para missões espaciais de longa duração e percurso.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Baterias Tesla, para armazenar energia solar




A "Powerwall" da Tesla, apresentada pelo diretor-executivo da empresa na Califórnia - Ringo H.W. Chiu/AP

LA - Pioneira na produção de carros elétricos, a fabricante americana Tesla entrou num novo mercado com o lançamento da Powerwall, uma bateria com capacidade de armazenar e administrar energia solar em residências, empresas e até em companhias de fornecimento de energia. Os kits de baterias de íon-lítio recarregáveis podem ser colocados em garagens e serão vendidos a partir de US$ 3 mil, na opção de 7kWh.

A capacidade de armazenamento resolve uma das principais dificuldades para a expansão do uso da energia solar no mundo: como fazer quando não está sol. As baterias serão conectadas à internet, e será possível colocar até nove baterias juntas, o que permitirá o armazenamento de uma quantidade maior de energia, além de poderem ser administradas remotamente pela Tesla. A Powerwall tem 15 centímetros de espessura, 1,2 metro de altura e 91 centímetros de largura.

GE E SIEMENS TÊM OUTROS PROJETOS

A montadora anunciou a criação da Tesla Energia, que ficará responsável pelos projetos de inovação em energia. O novo produto, que foi inspirado nas baterias usadas nos veículos da Tesla, começará a ser produzido ainda este ano.

— Nosso objetivo é fundamentalmente mudar a maneira como o mundo usa a energia em escala. O objetivo é concluir a transformação da infraestrutura de energia do mundo — afirmou o diretor executivo da empresa, Elon Musk.

A Tesla firmou parceria com a empresa SolarCity Corp para a instalar os kits, mas a função pode ser compartilhada com outras companhias, já que a Tesla deve fechar outros acordos. A expectativa da Tesla é que as baterias se tornem um negócio rentável já a partir do próximo ano, principalmente com a inauguração de uma nova fábrica, em Nevada, nos EUA.

Os equipamentos da Tesla foram desenvolvidos para o uso em diferentes escalas. Para residências, é possível reduzir o uso da energia convencional, seja no caso de uma falha no sistema ou quando a tarifa está cara demais. Para companhias de fornecimento de energia, é possível compensar flutuações no caso de fontes instáveis como solar e eólica. Para as empresas, ajuda a diminuir a demanda da rede elétrica e, assim, o custo da energia.

CLIQUE AQUI E LEIA O ARTIGO NA ÍNTEGRA, EM O GLOBO