O filme apresenta-nos a história do Belga Paul Otlet (1868-1944). Ele é considerado pelos historiadores como um dos percursores da Internet.
Durante toda a sua vida este homem cultivou uma estranha obsessão: classificar, codificar e unificar todo o género de livros e documentos publicados no mundo.
O seu sistema de classificação é visto hoje como similar ao hipertexto, que nos permite navegar através da internet.
Durante toda a sua vida este homem cultivou uma estranha obsessão: classificar, codificar e unificar todo o género de livros e documentos publicados no mundo.
O seu sistema de classificação é visto hoje como similar ao hipertexto, que nos permite navegar através da internet.
Esta é a dica do blog para o dia, uma história que todos devem conhecer. Vale visitar a página da wikipédia dedicada a ele e conhecer a vida deste grande homem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Paul_Otlet.
De acordo com um novo intitulado “Cataloguing the World” (Catalogando o mundo, em tradução livre, de Alex Wright), Paul Otlet previu a world wide web muito antes de os computadores (e a própria world wide web) serem inventados.
Em 1895, Otlet imaginou uma biblioteca universal de informações que poderia ser acessada remotamente, de acordo com o livro. Como a internet de hoje, a visão de Otlet envolvia depositar o conhecimento do mundo em um sistema centralizado e interconectado.
Otlet passou as próximas quatro décadas refinando o conceito com seu parceiro, Henri La Fontaine. Juntos, eles previram camadas de dados, projetadas para fora a partir de uma base central de informações:
Abaixo um trailer do filme, em francês com legendas em português:
De acordo com um novo intitulado “Cataloguing the World” (Catalogando o mundo, em tradução livre, de Alex Wright), Paul Otlet previu a world wide web muito antes de os computadores (e a própria world wide web) serem inventados.
Em 1895, Otlet imaginou uma biblioteca universal de informações que poderia ser acessada remotamente, de acordo com o livro. Como a internet de hoje, a visão de Otlet envolvia depositar o conhecimento do mundo em um sistema centralizado e interconectado.
Otlet passou as próximas quatro décadas refinando o conceito com seu parceiro, Henri La Fontaine. Juntos, eles previram camadas de dados, projetadas para fora a partir de uma base central de informações:
Otlet e Fontaine imaginaram criar uma rede de dados interligada, que eles batizaram de “Mundaneum”, usando “telescópios eletrônicos”.
O Mundaneum, esperavam eles, ajudaria a resolver alguns dos maiores problemas do mundo, promoveria um renascimento do conhecimento e conectaria pessoas e ideias além dos limites geográficos.
Veja abaixo um rascunho do “telescópio eletrônico” refletindo informações para a massa:
Com o tempo, esperava Otlet, o Mundaneum poderia introduzir um período “pós-nacional” de paz e luz.
“No fim das contas, Otlet imaginou que esse ambiente permitiria que as fronteiras nacionais se dissolvessem, eliminaria as causas das guerras e levaria a humanidade a dar um salto adiante rumo a um estado mais harmonioso e iluminado”, explica Wright no site do seu livro.
Como um sistema de cartões de uma biblioteca, o Mundaneum permitiria que indivíduos buscassem pedaços específicos de informações, “conectando governos, universidades, livrarias e outras instituições em uma rede colaborativa utópica”:
Apesar de a internet de hoje não ter transformado em realidade a visão utópica de Otlet, algumas de suas previsões estavam sinistramente corretas.
Ele acreditava que bibliotecas inteiras de textos e imagens estariam disponíveis para a massa por meio de projeções em telas individuais.
Também acreditava que esse sistema ajudaria as pessoas a afiar seus conhecimentos em suas áreas de interesse. Esse rascunho mostra como funcionaria esse processo:
Abaixo um trailer do filme, em francês com legendas em português:
fonte: http://floresemcasa.blogspot.com.br/2010/04/paul-otlet-o-homem-que-queria.html |
http://www.huffpostbrasil.com/2014/06/29/paul-otlet-empresario-belga-imaginou-a-internet-em-1895_a_21674666/
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