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domingo, 28 de maio de 2017

Richard Davidson, PhD: "A base de um cérebro saudável é a bondade"



“A base de um cérebro saudável é a bondade, e pode-se treinar isso”
Por Ima Sanchís | 27 de março de 2017*

Richard Davidson, PhD em neuropsicologia e pesquisador na área de neurociência afetiva:

O Dr. Davidson estudando um monge
Nasci em Nova Iorque e moro em Madison, Wisconsin (EUA), onde sou professor de psicologia e psiquiatria na universidade. 

A política deve basear-se naquilo que nos une. Só assim poderemos reduzir o sofrimento no mundo. 

Acredito na gentileza, na ternura e na bondade, mas temos que nos treinar nisso.

Eu estava investigando os mecanismos cerebrais ligados à depressão e à ansiedade.

…E acabou fundando o Centro de Investigação de Mentes Saudáveis

Quando eu estava no meu segundo ano na Universidade de Harvard, a meditação cruzou o meu caminho e fui para a Índia investigar como treinar a minha mente. Obviamente, meus professores disseram que eu estava ficando louco, mas aquela viagem marcou meu futuro.

…E assim que começam as grandes histórias

Descobri que uma mente calma pode produzir bem-estar em qualquer tipo de situação. E quando me dediquei a investigar, por meio da neurociência, quais são as bases para as emoções, fiquei surpreso de ver como as estruturas do cérebro podem mudar em tão somente duas horas.



Em duas horas!

Hoje podemos medir com precisão. Levamos meditadores ao laboratório; e antes e depois da meditação, tiramos uma amostra de sangue deles para analisar a expressão dos genes.

E a expressão dos genes muda?

Sim. E vemos como as zonas com inflamação ou com tendência à inflamação tinham uma abrupta redução disso. Foram descobertas muito úteis para tratar a depressão. Contudo, em 1992, conheci o Dalai Lama e minha vida mudou.

Um homem muito encorajador

“Admiro seu trabalho – ele me disse -, mas acho que você está muito centrado no estresse, na ansiedade e na depressão. Nunca pensou em focar suas pesquisas neurocientíficas na gentileza, na ternura e na compaixão?”

Um enfoque sutil e radicalmente distinto

Fiz a promessa ao Dalai Lama de que faria todo o possível para que a gentileza, a ternura e a compaixão estivessem no centro da pesquisa. Palavras jamais citadas em um estudo científico.

O que você descobriu?

Que há uma diferença substancial entre empatia e compaixão. A empatia é a capacidade de sentir o que sentem os demais. A compaixão é um estado superior. É ter o compromisso e as ferramentas para aliviar o sofrimento.

E o que isso tem a ver com o cérebro?

Os circuitos neurológicos que levam à empatia ou à compaixão são diferentes.

E a ternura?

Forma uma parte do circuito da compaixão. Umas das coisas mais importantes que descobri sobre a gentileza e a ternura é que se pode treiná-las em qualquer idade. Os estudos nos dizem que estimular a ternura em crianças e adolescentes, melhora os resultados acadêmicos, o bem-estar emocional e a saúde deles.

E como se treina isso?

Primeiro, levando a mente deles até uma pessoa próxima, que eles amam. Depois, pedimos que revivam um momento em que essa pessoa estava sofrendo e que cultivem o desejo de livrar essa pessoa do sofrimento. Logo, ampliamos o foco para pessoas não tão importantes e, por fim, para aquelas que os irritam. Estes exercícios reduzem substancialmente o bullying nas escolas.

Da meditação à ação há uma distância

Umas das coisas mais interessantes que tenho visto nos circuitos neurais da compaixão é que a área motora do cérebro é ativada: a compaixão te capacita para agir, para aliviar o sofrimento.

Agora você pretende implementar no mundo o programa Healthy Minds (mentes saudáveis)

Esse foi outro desafio que o Dalai Lama me deu, e temos elaborado uma plataforma mundial para disseminá-lo. O programa tem quatro pilares: a atenção; o cuidado e a conexão com os outros; o contentamento de ser uma pessoa saudável (fechar-se nos próprios sentimentos e pensamentos é uma das causas da depressão)…

…É preciso estar aberto e exposto

Sim. E, por último, ter um propósito na vida. Que é algo que está intrinsecamente relacionado ao bem-estar. Tenho visto que a base para um cérebro saudável é a bondade. E treinamos a bondade em um ambiente científico, algo que nunca tinha sido feito antes.


Como podemos aplicar esse treinamento em nível global?

Por meio de vários setores: educação, saúde, governo, empresas internacionais…

Por meio desses que têm potencializado este mundo de opressão em que vivemos?

Tem razão. Por isso, sou membro do conselho do Foro Econômico Mundial de Davos. Para convencer os líderes de que é preciso levar às pessoas o que a ciência sabe sobre o bem-estar.

E como convencê-los?

Por meio de provas científicas. Tenho mostrado a eles, por exemplo, o resultado de uma pesquisa que temos realizado em diversas culturas diferentes: se interagirmos com um bebê de seis meses usando fantoches, sendo que um deles se comporta de forma egoísta e o outro de forma amável e generosa, 99% dos bebês prefere o boneco que coopera.

Cooperação e amabilidade são inatas

Sim, mas são frágeis. Se não são cultivadas, se perdem. Por isso, eu, que viajo muitíssimo (o que é uma fonte de estresse), aproveito os aeroportos para enviar mentalmente bons desejos a todos com quem cruzo no caminho, e isso muda a qualidade da experiência. O cérebro do outro percebe isso.

Em apensa um segundo, seguem o seu exemplo

A vida é só uma sequência de momentos. Se encadearmos essas sequências, a vida muda.

Hoje, mindfulness (atenção plena) tornou-se um negócio

Cultivar a gentileza é muito mais efetivo do que se centrar em si mesmo. São circuitos cerebrais distintos. A meditação em si não interessa para mim. O que me importa é como acessar os circuitos neurais para mudar o seu dia-a-dia, e sabemos como fazer isso.

Ciência e Gentileza

A pesquisa de Richard Davidson está centrada nas bases neuronais da emoção e nos métodos para promover, por meio da ciência, o florescimento humano, incluindo a meditação e as práticas contemplativas. Ele fundou e preside o Centro de Investigação de Mentes Saudáveis na Universidade de Wisconsin-Madison, onde são realizadas pesquisas interdisciplinares com rigor científico sobre as qualidades positivas da mente, como a gentileza e a compaixão. 

Richard Davidson já acumula prêmios importantes e é considerado uma das cem pessoas mais influentes do mundo, segundo a revista Time. É autor de uma quantidade imensa de pesquisas e tem vários livros publicados. Ele conduziu um seminário para estudos contemplativos em Barcelona.

*Traduzido de entrevista publicada no site do La Vanguardia 
Compartilhado de: Tibet House Brasil


terça-feira, 23 de maio de 2017

Como acelerar sua Internet - Lista de Servidores DNS no Brasil





Um dos principais fatores para deixar a Internet mais rápida é a configuração do provedor de DNS. O DNS significa Domain Name System, o que nada mais é que um serviço gratuito que converte nomes (www.algumsite.com.br para um endereço IP, por exemplo 72.163.4.161).

O objetivo do DNS é simplificar a vida das pessoas, de forma que elas tenham que lembrar-se dos nomes dos sites e não dos endereços IP.

Na Internet existem 13 servidores raíz (Root Name Servers), sendo 10 nos EUA, 2 na Europa e 1 na Asia, que são responsáveis por replicar todas essas tabelas de nomes de sites para o resto do mundo. Quando um endereço é atualizado, ele é enviado a um dos servidores Raíz e este replica para os demais no resto do mundo.

Agora vamos para a prática, o que isso tem a ver com minha conexão de Internet ? Muito simples, se o servidor de DNS que você está utilizando não é tão rápido para resolver os nomes, ou seja, transformar um www.algumsite.com.br em um endereço IP, sua Internet consequentemente será mais lenta. (Esse não é o único fator de lentidão, mas em grande parte dos casos tem grande influência).

Vamos deixar aqui então alguns dos principais servidores de DNS no Brasil para deixar sua Internet mais rápida:




UOL
200.221.11.101
200.221.11.100

GigaDNS
189.38.95.95
189.38.95.96

Level3
4.2.2.2
4.2.2.4

Google
8.8.8.8
8.8.4.4

OpenDNS
208.67.220.220
208.67.222.222



* Uma dica é utilizar um software fornecido pelo Google chamado Namebench [Download Aqui]. Basta abrir o software e clicar em iniciar o teste. Ao término ele irá avaliar sua conexão e informá-lo qual DNS mais rápido será o mais adequado para você utilizar. Em testes práticos, para clientes da NET Virtua, o mais rápido foi o do UOL.

Se você quiser uma lista completa dos Servidores de DNS do Brasil, um dos locais mais indicados é a lista da Abusar.

Para configurar o DNS no Windows, basta entrar no Painel de Controle, ir ao campo de pesquisa no canto superior direito e pesquisar por ‘conexões’. Você verá algumas conexões, mas somente uma provavelmente estará ativa, normalmente é o ‘Wi-Fi ou ‘Conexão Local’.

Clique sobre esse adaptador com o botão direito / Propriedades / Role a tela e clique 2x sobre Protocolo TCP/IP Versão 4 (TCP/IPv4).

Na próxima tela selecione somente ‘Usar os seguintes endereços de servidor DNS’: E insira um DNS informado na lista acima. Ao término dê OK para confirmar em cada uma das telas e teste sua conexão.

Fonte: Compartilhado de Paschoal Tecnologia

domingo, 21 de maio de 2017

Os seres humanos tem poderes sobrenaturais?



Manuscrito oculto por 2 mil anos, pelo Vaticano, revela: ''Os seres humanos tem poderes sobrenaturais'' - A Matriz Divina é a rede de energia que conecta o nosso Universo, constituída por uma rede de filamentos muito semelhantes àqueles presentes no nosso cérebro.


Em 1944, Max Planck, o pai da teoria quântica, chocou o mundo quando disse que existe um lugar que é pura energia, onde todas as coisas têm início e que simplesmente “É”. 

Segundo o pesquisador Gregg Braden, que há mais de 20 anos se dedica a estes estudos, recentes descobertas destacam a evidência de que existe realmente essa matriz de Planck e é a Matriz Divina. Planck afirmava que esta “Matrix” é a origem das estrelas, das rochas, do DNA, da vida e de tudo o que existe.
 
Microscopicamente, não há nada natural, tudo é vibração, tudo é feito de energia condensada. Vivemos em um universo de vibrações e nossos corpos são constituídos de vibrações de energia que nós emanamos constantemente. 

A ciência já provou, através da física quântica, que estamos todos conectados através de nossa vibração. Experimentações científicas demonstraram que nosso DNA muda com as frequências produzidas pelos nossos sentimentos e emoções, ou seja, vibrações.

Isto ilustra uma nova forma de energia que conecta toda a criação. Esta poderosa energia, parece ser uma Rede Estreitamente Tecida que conecta TODA a matéria e, ao mesmo tempo, podemos influenciar essencialmente esta rede de criação por meio de nossas VIBRAÇÕES. 

Os experimentos comprovaram, também, que as frequências energéticas mais altas, que são as do Amor, impactam no ambiente, de uma forma material, produzindo transformações não só emnosso DNA, mas no ambiente que nos cerca. Isto tem um profundo significa: possuímos muito mais poder do que imaginamos.
 
Todos nós já ouvimos falar desse “poder” que possuímos, principalmente através da Bíblia, mas essa afirmação quase nunca passou de citações que entusiasmavam, mas não convenciam.

Que poder é esse e por que só agora chegou ao nosso conhecimento?

Tudo começou com a descoberta de um antigo manuscrito, o Grande Código Isaías, e outros textos essênios, nas Cavernas de Qnram, no Mar Morto, em 1946. Atribuído ao profeta Isaías, parece ter sido escrito há mais de 2000 anos, e descreve tudo aquilo que a ciência quântica começou a compreender só poucos anos atrás, ou seja, a existência de muitos futuros possíveis para cada momento de nossas vidas e que, na maioria das vezes, escolhemos inconscientemente.

Cada um desses futuros encontra-se em estado de repouso, esperando ser despertado com as nossas decisões feitas no presente. O Código Isaías descreve com precisão essas possibilidades, numa linguagem que só agora começamos a entender. Isaías descreve a ciência que nos ensina como escolher o tipo de futuro que queremos experimentar. 

A partir da declaração do manuscrito, com exemplos simples e claros, Greg Braden nos refere que existe uma tecnologia muito usada nos tempos antigos, que foi dispersa no quarto século, como resultado do desaparecimento e destruição de livros raros ou relegados às escolas de mistérios, mas que agora, após a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, estão reaparecendo.

É uma tecnologia muito simples, conhecida universalmente com o nome de “Oração”. Aplicando corretamente, é possível obter coisas extraordinárias, além da imaginação humana. Mas claro! Quem não sabe disso? A maioria, podes crer! Senão, os milagres passariam a ser simples fatos cotidianos e não somente uma exceção. Com esta tecnologia, nós podemos realmente mudar o mundo.


Um modelo "perdido" de oração que é quântico!

Os manuscritos achados no Mar Morto, é de uma importância considerável para a humanidade dormente, que até os dias de hoje, muitos ainda vivem à mercê de forças espirituais aleatórias, entregando o poder de seu destino nas mãos de qualquer outro ser, menos a si mesma. 

Nos mostram que nas mãos da humanidade se encerra um enorme poder, à espera de ser utilizado, mas que ainda não conhecemos. Explica como podemos escolher qual futuro desejamos experimentar, em sã consciência, revelando as chaves sobre o nosso papel como criadores de nossa realidade.

Entre estas chaves encontram-se as instruções de um modelo “perdido” de oração, que a ciência quântica moderna sugere como o poder de curar nossos corpos, trazer paz duradoura no mundo e, até mesmo, prevenir as grandes tragédias climáticas que a humanidade poderia enfrentar.

Em que consiste essa tecnologia da oração e em que bases se apoia para que seja eficiente?

Gregg Braden diz que estamos sendo levados a aceitar a possibilidade de que existe um NOVO campo de energia acessível e que o nosso DNA se comunica com os fótons por meio deste campo. A chave para obter um resultado, entre os muitos possíveis já existentes, reside em nossa habilidade para sentir que nossa escolha já foi criada e está já acontecendo.

Vendo a oração deste modo, como «sentimento», nos leva a encontrar a qualidade do pensamento e da emoção que produz tal sentimento: viver como se o fruto de nossa prece já estivesse a caminho. A partir desta perspectiva, nossa oração, baseada nos sentimentos, deixa de ser “algo por obter” e se converte em “acessar” o resultado desejado, que já está criado. Com as palavras de seu tempo, os Essênios – os primeiros suspeitados de serem os responsáveis da conservação do conhecimento originário – nos lembram que toda oração já foi atendida. 

Qualquer resultado que possamos imaginar e cada possibilidade que sejamos capazes de conceber, é um Dessa forma, o futuro não é deterministicamente estabelecido, mas pode ser, também, alterado. Os essênios tinham uma visão holística da vida e, justamente por isso, consideravam os desequilíbrios da terra como um espelho dos desequilíbrios do corpo físico do homem. Mesmo as catástrofes naturais, as mudanças climáticas, são espelhos de grandes mudanças que estão ocorrendo na consciência humana. 

Hugh Everett III, um físico da Universidade de Princeton, estudou a possibilidade de universos paralelos, chamando de “ponto de escolha”, o momento em que se pode sobrepor um efeito sobre outro no decorrer de um evento.

O ponto de escolha é a possibilidade da abertura de um vácuo, de uma ponte que permite mudar o caminho, passando para um outro resultado que se encontra em outro caminho paralelo: em síntese, é algo que nos permite dar um salto quântico de uma sequência de efeitos já experimentada a uma nova sequência com um êxito diferente. 

É como se a mesma história fosse escrita, prevendo finais diferentes: em um certo ponto, nos encontramos em uma bifurcação que nos permite obter um resultado ao invés de um outro. Por exemplo, se eu passo por um corredor, posso escolher de entrar nas salas que estão à direita ou à esquerda, mas só no final do corredor, posso sair e mudar de rumo, encontrar uma encruzilhada.

A nova física, admite que a experiência, ou mesmo a mera observação do cientista modifica a realidade; isso nos leva a crer que, se hoje, em nosso presente, formos capazes de introduzir uma pequena alteração, podemos então, escapar do efeito das profecias negativas, como já aconteceu, como resultado de uma concentração da energia do pensamento coletivo. 

Usando o pensamento, sentimento e emoção unidos em nossa oração, podemos atrair os pontos de escolha e mudar os resultados previstos. Tudo isso, no fundo, nos leva à conclusão de que há uma profunda ligação entre nossos pensamentos coletivos, nossos sentimentos e nossas expectativas e a realidade externa.

Esta forma de pensar era inerente à visão da vida dos essênios, como se revela nos escritos dos essênios de 2.500 anos atrás, os quais refletem a ideia de que os eventos externos são o reflexo de nossas mais profundas crenças internas. 

Se pensamento, sentimento e emoção não estão alinhados, não há união. Portanto: se cada padrão se move em uma direção diferente, o resultado é uma dispersão da energia. Pensamento, emoção e sentimento são a chave da tecnologia da oração e no interior de nós mesmos, devemos experimentar e sentir o que queremos realizar no exterior, precisamos sentir isto no corpo, nos pensamentos e sentimentos.

Podemos dar o que temos, podemos expandir para fora de nós o que somos. Aquilo que desejamos, deve realizar-se contemporaneamente no pensamento, no sentimento e no corpo humano.

O pensamento e emoção, devem primeiro ser considerados separadamente e depois em conjunto, porque o pensamento deve ser o sistema de orientação que direciona nossas emoções.



Como se realiza:

O pensamento, mesmo sob a forma de imaginação, determina para onde direcionar a atenção e a emoção. EMOÇÃO é a energia que nos faz ir na direção desejada, é a “fonte de poder”. Para Braden, nos extremos existem apenas duas emoções: o amor e a sua falta, muitas vezes identificada como medo. Logo, se você não está no Amor, você está no medo. E o medo atrai sempre aquilo que se teme. Sentimento é a união de pensamento e emoção, de fato, para experimentar um sentimento, precisamos ter uma ideia e uma emoção. Então, o sentimento “é a chave da oração, porque a criação responde ao mundo do sentimento humano.”

Então, primeiro é importante entender e estar ciente dos pensamentos e emoções representados por nossos sentimentos, porque às vezes expressamos pensamentos que fundamentam emoções diferentes do que afirmamos, e assim, acabamos por realizar efeitos indesejáveis, ou fazemos de formas que a nossa Oração não funcione. 

Os pensamentos, em si mesmos, podem transportar certas expectativas, permanecendo potenciais desejos, mas são inertes se não forem acompanhados pelo poder da emoção. Muitas vezes, porém, a emoção que acompanha um desejo, caminha na direção oposta ao nosso desejo, mas não somos conscientes.

Se, por exemplo, desejo uma melhor saúde, sob o pensamento de melhora está introduzido o medo da doença, da pouca saúde que se tem, e essa emoção capacita exatamente o que se teme: a doença. Mesmo ao nível do pensamento, dizendo, “melhora”, implicitamente me focalizo em “não suficiente”, e se pensamos de não haver o suficiente, inconscientemente nos sentimos infelizes, ansiosos. 

Lembremo-nos das palavras do Evangelho: “Quem quiser, pois, salvar a sua vida, perdê-la-á.” Isso pode significar que, qualquer um que tenta se defender daquilo que pode prejudicar a sua vida, acaba focando a atenção justamente sobre o que se quer evitar, atraindo-o.

Braden diz que “nós mergulhamos na possibilidade da criação, um sentimento em forma de imagem, que é a parte da energia suficiente para desenvolver uma nova possibilidade. A chave deste sistema, no entanto, é que a criação restitui exatamente o que nossa imagem mostrou”. 

A imagem mostra a sopa de criação, onde colocamos a nossa atenção. A emoção que ligamos à imagem, atrai a possibilidade da manifestação desta imagem. Quando “nós não queremos algo – uma emoção baseada no medo. Nosso medo, na verdade, alimenta o que nós dizemos de não querer”.

Por que só agora tomamos conhecimento desse poder?

Até a Bíblia parece dizer que temos um poder desconhecido, e talvez, não por acaso, essa chave de leitura foi descoberta só em 1995, em um momento em que poderia haver uma consciência suficientemente alta entre as massas, que permite usar este poder. 

A humanidade desenvolveu uma nova consciência planetária, graças à força da tecnologia de oração em massa.

Diz Gregg Braden que Deus é puro amor, é energia e por ser energia, não morre, não desaparece, é imortal e está em todos os lugares. E como somos a imagem e semelhança de Deus, sabemos que somos energia e hoje podemos provar isso. Somos seres espirituais e não seres feitos de matéria.

Vimos que, geneticamente, nosso DNA muda com as frequências que produzem nossos sentimentos, e que as frequências energéticas mais altas, que são as do Amor, impactam no ambiente, de uma forma material, produzindo transformações não só em nosso DNA mas em todo o ambiente.

Quanto mais Amor deixarmos fluir por nossos corpos, mais adaptados estaremos para enfrentar o que possa acontecer em em nossas vidas. E podemos conduzir TODO o nosso planeta, mediante nossos pensamentos positivos em conjunto, para o melhor futuro possível.


terça-feira, 16 de maio de 2017

Radiação de supernova pode destruir o Planeta?



Novo estudo revela a distância necessária para uma supernova nos matar

Se você olhasse para o céu cerca de 2 milhões de anos atrás, você teria visto uma estrela morrer em um evento impressionante.

Há muito tempo se discute se essa explosão de supernova teria sido suficientemente próxima para impactar a vida na Terra, e agora os físicos mostraram que, embora provavelmente não teria desencadeado extinções em massa, teria sido um dia muito ruim para os terráqueos.

O estudo também atualiza a distância em que uma supernova pode ser mortal para a vida na Terra – anteriormente se pensava que uma supernova deveria estar a cerca de 25 anos-luz de distância para desencadear extinções em massa, mas o novo artigo sugere que até mesmo uma supernova estando a 50 anos-luz pode ser mortal.

Em 2016, cientistas anunciaram ter descoberto traços do isótopo ferro-60 em sedimentos oceânicos antigos e no solo lunar, confirmando uma série de supernovas que iluminaram o céu entre 3,2 e 1,7 milhões de anos atrás. Essas estimativas aproximam as supernovas em cerca de 100 parsecs, ou cerca de 330 anos-luz de distância, sugerindo que elas teriam sido visíveis durante o dia e eram tão brilhantes quanto a Lua.


Mas desde então, os novos estudos de acompanhamento quase cortaram essa distância pela metade, colocando as estrelas moribundas a cerca de 60 parsecs, ou 195 anos-luz de distância na época.

Supernovas ocorrem quando estrelas maciças ficam sem combustível e colapsam, resultando em uma onda de energia que explode em uma onda de choque de radiação e partículas através do espaço interestelar.

O espaço é muito grande, então o nosso Sistema Solar raramente se aproxima o suficiente de tais eventos estelares impressionantes para que um banho de radiação de alta velocidade seja um problema para a bioquímica delicada na superfície do nosso planeta.

“As pessoas estimaram em 2003 que a distância necessária para uma supernova nos matar era de cerca de 25 anos-luz da Terra”, disse Adrian Melott, pesquisador da Universidade do Kansas. “Agora pensamos que talvez seja um pouco maior do que isso”, concluiu ele.

Melott e seus colegas agora acreditam que uma supernova precisa estar a distância de 40 ou 50 anos-luz de distância para causar algo sério a nós. [ScienceAlert]

Fonte: Mistérios do Espaço | Science Alert

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domingo, 14 de maio de 2017

"Mãe Desnecessária", Dalai Lama





"A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo.

Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha.

Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos. Uma batalha hercúlea, confesso.

Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro-me logo da frase, hoje absolutamente clara.

Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.

Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explicarei o que significa isso:

Ser "desnecessária" é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes, prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros... também.

A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical.

A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho.

Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida.

Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo.

O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado e o conforto nas horas difíceis.

Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres. Esse é o maior desafio e a principal missão.

Ao aprendermos a ser "desnecessários", nos transformamos em um porto seguro para quando eles decidirem atracar.

"Dê a quem você ama,

- Asas para voar...
- Raízes para voltar...
- Motivos para ficar... "

Dalai Lama 


quinta-feira, 11 de maio de 2017

Neurocientista diz que meditação altera o cérebro

Neurocientista de Harvard: Meditação altera fisicamente seu cérebro

Via Washington Post | Tradução Luís Oliveira | Buda Virtual*


Sara Lazar, neurocientista do Massachusetts General Hospital e Harvard Medical School, foi uma das primeiras cientistas a analisar os efeitos da meditação no cérebro. 

O que ela encontrou a surpreendeu – que a meditação pode literalmente mudar seu cérebro. Ela explica:

Q: Por que você começou a pesquisar sobre meditação e os efeitos da prática no cérebro?

Lazar: Um amigo e eu estávamos treinando para a maratona de Boston. Eu tive algumas lesões na corrida, então fui a um fisioterapeuta que me disse para parar de correr e começar a me alongar. Então eu comecei a praticar yoga como uma forma de terapia física. Eu comecei a perceber que era algo muito poderoso, que tinha benefícios reais, então fiquei interessada em saber como aquilo funcionava.

O professor de yoga fez todos os tipos de alegações, que a ioga iria aumentar sua compaixão e abrir seu coração. E eu pensava: ‘Yeah, yeah, yeah, eu estou aqui para alongar.” Mas eu comecei a perceber que eu estava mais calma. Eu era mais capaz de lidar com situações mais difíceis. Eu estava mais compassiva e de coração aberto, e capaz de ver as coisas do ponto de vista dos outros.

Eu pensei, talvez fosse apenas efeito placebo. Mas então eu fiz uma pesquisa bibliográfica da ciência e vi evidências de que a meditação estava sendo associada com diminuição do estresse, diminuição da depressão, ansiedade, dor e insônia, e um aumento da qualidade de vida.

Nesse ponto, eu estava fazendo meu PhD em biologia molecular. Então, eu mudei e comecei a fazer esta pesquisa como um pós-doutorado.

Q: Como você fez a pesquisa?

Lazar: O primeiro estudo analisou os meditadores experientes versus um grupo de controle. Descobrimos que os meditadores experientes têm uma maior quantidade de matéria cinzenta na ínsula e regiões sensoriais do córtex auditivo, e sensorial. O que faz sentido. Quando você está consciente, você está prestando atenção à sua respiração, aos sons, à experiência do momento presente, e reduzindo a cognição, seus sentidos ficam mais aguçados.

Também descobrimos que tinham mais matéria cinzenta no córtex frontal, que está associada com memória de trabalho e tomada de decisões executivas.

É bem documentado que nosso córtex encolhe à medida que envelhecemos – é mais difícil de entender as coisas e lembrar coisas. Mas nesta região do córtex pré-frontal, meditadores com 50 anos de idade apresentaram a mesma quantidade de matéria cinzenta de jovens de 25 anos.

Pegamos pessoas que nunca tinham meditado antes, e as colocamos em um grupo de um programa de redução de estresse baseada em práticas meditativas de atenção plena com duração de 8 semanas.

Meditadores experientes vs iniciantes


Q: O que descobriram?

Lazar: Encontramos diferenças no volume cerebral após oito semanas em cinco regiões diferentes nos cérebros nos dois grupos. No grupo que aprendeu meditação, encontramos espessamento em quatro regiões:

1. A diferença principal, encontramos no cingulado posterior, que está envolvido em divagações mentais, e auto relevância.

2. O hipocampo esquerdo, que auxilia na aprendizagem, cognição, memória e regulação emocional.

3. A junção temporo parietal, ou TPJ, que está associado com a tomada de perspectiva, empatia e compaixão.

4. Uma área da haste do cérebro chamada de Pons, onde uma grande quantidade de neurotransmissores reguladoras são produzidos.

A amígdala, a parte de lutar ou fugir do cérebro que é responsável pela a ansiedade, medo e estresse em geral. Essa área diminuiu de tamanho no grupo que passou pelo programa de redução de estresse baseado em meditação de atenção plena.

A mudança na amígdala também se correlacionou com uma redução nos níveis de stress.


Q: Então, quanto tempo é que alguém tem que meditar antes de começar a ver mudanças em seu cérebro?

Lazar: Nossos dados mostram mudanças no cérebro após apenas oito semanas.

Em um programa de redução de estresse baseado na meditação de atenção plena, nossos participantes faziam uma aula semanal. Eles receberam uma gravação e foi dito para que praticassem por 40 minutos por dia em casa. E é isso.

Q: Então, 40 minutos por dia?

Lazar: Bem, foi altamente variável no estudo. Algumas pessoas praticavam 40 minutos praticamente todos os dias. Algumas pessoas praticavam menos. Alguns apenas um par de vezes por semana.

Em meu estudo, a média foi de 27 minutos por dia. Ou cerca de meia hora por dia.

Q: Dado o que sabemos a partir da ciência, o que você incentiva os leitores a fazer?

Lazar: Meditação é como exercício. É uma forma de exercício mental, treino da mente, realmente. E assim como o exercício aumenta a saúde, ajuda-nos a lidar com o estresse melhor e promove a longevidade, meditação pretende conferir alguns desses mesmos benefícios.

Mas, cientificamente, ainda é cedo para tentar descobrir o que a prática pode ou não pode proporcionar.

Parece ser benéfico para a maior parte das pessoas. A coisa mais importante se você quer tentar, é: encontrar um bom professor. Porque é simples, mas também complexo. Você tem que entender o que está acontecendo em sua mente. Um bom professor é fundamental.

Q: Você medita? E você tem um professor?

Lazar: Sim e sim.

Q: Que diferença isso fez na sua vida?

Lazar: Eu venho praticando há 20 anos, por isso teve uma influência muito profunda em minha vida. É muito fundamental. Estresse foi reduzido, me ajuda a pensar com mais clareza. É ótimo para relações interpessoais. Eu tenho mais empatia e compaixão pelas pessoas.

*Fonte: http://www.budavirtual.com.br/neurocientista-da-harvard-meditacao-nao-apenas-reduz-o-estresse-a-pratica-altera-fisicamente-seu-cerebro-veja-como-ocorre/ acessado em 11/05/17 14:42


segunda-feira, 8 de maio de 2017

No centro de nosso crânio, o Olho que Tudo Vê

No centro do nosso crânio, no local mais protegido do corpo humano, possuímos um órgão capaz de nos conectar com o mundo espiritual e com nossos mentores extrafísicos.


Esse órgão era conhecido pelos sacerdotes das escolas de mistérios do antigo Egito e por esse motivo seu símbolo se tornou o símbolo maior da escola de ocultismo da antiguidade e um arquétipo que ultrapassou os tempos.  O Olho de Hórus simboliza o olho da consciência que está sempre desperto. O olho da consciência é o terceiro olho. O olho que tudo vê e tudo sabe. Um pequeno órgão do tamanho de uma semente de laranja, mais conhecido como — a porta capaz de nos levar ao além, ao mundo invisível de Amém, o mundo de Osíris Maior — Lord Melquesedeque.  A glândula pineal é o órgão que produz os sonhos, as visões, as clarividências, as clariaudiências, as psicografias e os fenômenos metafísicos. O mesmo olho que recebe as inspirações do mundo espiritual, as canalizações, as intuições e possibilita os músicos, artistas, cantores, cientistas, médicos e inventores a trazerem o que existe no mundo espiritual para ser manifestado no mundo físico.  O mesmo órgão que transforma pensamento em desejo, desejo em intenção e intenção em vibração, para que os sonhos verdadeiros sejam enviados para o mundo abstrato de Amém e facilitando assim, que a Lei Universal da Atração conecte as pessoas através das suas semelhanças latentes.  Portanto, a glândula pineal é o órgão sensorial mais importante e incompreendido pela ciência. Os sumos sacerdotes egípcios sabiam do seu potencial, pois a utilizavam em larga escala para promoverem curas e acessarem os mundos interdimensionais de Órion e Sirius — as moradas maiores de nossos espíritos.  A pineal vibra através das verdadeiras intenções. E tudo se une através das vibrações semelhantes. Ou seja. O que temos dentro do nosso crânio é um fantástico mecanismo de comunicação interdimensional e telepático pronto para ser usado, porém esse órgão de extrema importância infelizmente foi mutilado durante muitos séculos através das mais diversas formas de magias na antiguidade, principalmente durante a Idade Média e os processos de inquisições, onde o objetivo era manipular e condicionar o povo ao medo e a doutrina religiosa.  Os governantes e o clero da época sabiam que através desse órgão, com a abertura do terceiro olho, as pessoas acessariam outros mundos e descobririam a tão temida verdade velada. A verdade que revelaria aos povos que Deus não é aquele velho sentado sobre as nuvens, maldoso e pronto para castigar os homens e mulheres pecadores. Revelaria também outra informação de grande importância — que o diabo nunca existiu.  Mas a ânsia pelo poder e pela manipulação das massas fez com que essa extraordinária ferramenta extrassensorial fosse atrofiada através de diversos mecanismos e condicionamentos emocionais, psíquicos e mentais. Infelizmente, após séculos, eles conseguiram o que queriam e a partir daí, com a população condicionada e hipnotizada pelo medo do mundo espiritual, construíram um mundo complemente submisso e refém das condutas impositoras do pecado original.  As pessoas se tornaram tementes a Deus e ao Diabo e acabaram se transformando em reféns do medo. Incrivelmente a humanidade não conseguiu reagir e vivemos até os dias atuais condicionados da mesma forma desde a Idade Média, acreditando que existe alguém lá em cima nos céus esperando um pecado de nossa parte para nos castigar duramente caso não sigamos as normas e doutrinas pré-estabelecidas pela sociedade.  Esse projeto de poder mental vem se arrastando até hoje depois de muitos séculos de guerras e mortes infundadas. Porém, agora é chegado o momento da libertação. A livre informação veio para trazer um alento aos seres humanos, pelo menos para aqueles que almejam descobrir a verdade que há tanto tempo está escondida e sendo manipulada por poucos. Essa verdade é a única verdade que poderá libertar você das garras da ignorância e da submissão.  Essa verdade é a sua verdade. Ela está trancada a sete chaves e somente uma pessoa pode acessar o que um dia foi trancafiado. A Era de Ouro está trazendo essa oportunidade de libertação. Não somente para alguns intelectuais elitizados ou escolhidos, mas sim para todos, para todos que não aceitam mais viver num mundo de mentiras e enganações e já decidiram que desejam viver num mundo de verdades e elevação.

"Esse órgão era conhecido pelos sacerdotes das escolas de mistérios do antigo Egito e por esse motivo seu símbolo se tornou o símbolo maior da escola de ocultismo da antiguidade e um arquétipo que ultrapassou os tempos.

O Olho de Hórus simboliza o olho da consciência que está sempre desperto. O olho da consciência é o terceiro olho. O olho que tudo vê e tudo sabe. Um pequeno órgão do tamanho de uma semente de laranja, mais conhecido como — a porta capaz de nos levar ao além, ao mundo invisível de Amém, o mundo de Osíris Maior — Lord Melquesedeque.

A glândula pineal é o órgão que produz os sonhos, as visões, as clarividências, as clariaudiências, as psicografias e os fenômenos metafísicos. O mesmo olho que recebe as inspirações do mundo espiritual, as canalizações, as intuições e possibilita os músicos, artistas, cantores, cientistas, médicos e inventores a trazerem o que existe no mundo espiritual para ser manifestado no mundo físico.

O mesmo órgão que transforma pensamento em desejo, desejo em intenção e intenção em vibração, para que os sonhos verdadeiros sejam enviados para o mundo abstrato de Amém e facilitando assim, que a Lei Universal da Atração conecte as pessoas através das suas semelhanças latentes.

Portanto, a glândula pineal é o órgão sensorial mais importante e incompreendido pela ciência. Os sumos sacerdotes egípcios sabiam do seu potencial, pois a utilizavam em larga escala para promoverem curas e acessarem os mundos interdimensionais de Órion e Sirius — as moradas maiores de nossos espíritos.

A pineal vibra através das verdadeiras intenções. E tudo se une através das vibrações semelhantes. Ou seja. O que temos dentro do nosso crânio é um fantástico mecanismo de comunicação interdimensional e telepático pronto para ser usado, porém esse órgão de extrema importância infelizmente foi mutilado durante muitos séculos através das mais diversas formas de magias na antiguidade, principalmente durante a Idade Média e os processos de inquisições, onde o objetivo era manipular e condicionar o povo ao medo e a doutrina religiosa.

Os governantes e o clero da época sabiam que através desse órgão, com a abertura do terceiro olho, as pessoas acessariam outros mundos e descobririam a tão temida verdade velada. A verdade que revelaria aos povos que Deus não é aquele velho sentado sobre as nuvens, maldoso e pronto para castigar os homens e mulheres pecadores. Revelaria também outra informação de grande importância — que o diabo nunca existiu.

Mas a ânsia pelo poder e pela manipulação das massas fez com que essa extraordinária ferramenta extrassensorial fosse atrofiada através de diversos mecanismos e condicionamentos emocionais, psíquicos e mentais. Infelizmente, após séculos, eles conseguiram o que queriam e a partir daí, com a população condicionada e hipnotizada pelo medo do mundo espiritual, construíram um mundo complemente submisso e refém das condutas impositoras do pecado original.

As pessoas se tornaram tementes a Deus e ao Diabo e acabaram se transformando em reféns do medo. Incrivelmente a humanidade não conseguiu reagir e vivemos até os dias atuais condicionados da mesma forma desde a Idade Média, acreditando que existe alguém lá em cima nos céus esperando um pecado de nossa parte para nos castigar duramente caso não sigamos as normas e doutrinas pré-estabelecidas pela sociedade.

Esse projeto de poder mental vem se arrastando até hoje depois de muitos séculos de guerras e mortes infundadas. Porém, agora é chegado o momento da libertação. A livre informação veio para trazer um alento aos seres humanos, pelo menos para aqueles que almejam descobrir a verdade que há tanto tempo está escondida e sendo manipulada por poucos. Essa verdade é a única verdade que poderá libertar você das garras da ignorância e da submissão.

Essa verdade é a sua verdade. Ela está trancada a sete chaves e somente uma pessoa pode acessar o que um dia foi trancafiado. A Era de Ouro está trazendo essa oportunidade de libertação. Não somente para alguns intelectuais elitizados ou escolhidos, mas sim para todos, para todos que não aceitam mais viver num mundo de mentiras e enganações e já decidiram que desejam viver num mundo de verdades e elevação."

Autor anônimo



sexta-feira, 5 de maio de 2017

Einstein, Tagore e a verdade

A Verdade poderia existir como entidade, separada da consciência do ser humano? 

Esta questão filosófica e científica está nesse diálogo histórico entre o físico alemão Albert Einstein (1879-1955) e o poeta, pintor e músico indiano Rabidranath Tagore (1861-1941), ambos ganhadores do Prêmio Nobel. 

O encontro aconteceu em 14 de julho de 1930, em Berlim, quando foi registrado o diálogo abaixo, contido no livro “Science and the Indian Tradition: When Einstein Met Tagore” (Routledge, 2007), de David L. Goslin, traduzido pelo site Kryia Yoga Hariharananda Brasil. 

O livro ainda não possui edição brasileira, mas o diálogo em português consta na obra “Einstein Reflexões Filosóficas“, de Irineu Monteiro (Alvorada, 1985), disponível na Internet.


EINSTEIN: Você acredita no Divino como separado do mundo?

TAGORE: Sem separação. A personalidade infinita do Homem compreende o Universo. Não existe nada que não possa ser absorvido pela personalidade humana, e isso prova que a Verdade do Universo é a Verdade humana.

Eu tomo de um fato científico para explicar isso – Matéria é composta de prótons e elétrons, com espaços entre eles; mas a matéria pode parecer sólida. Similarmente a humanidade é composta de indivíduos, ainda assim eles tem interconecções de relacionamento humano, o que dá unidade ao mundo humano. O universo inteiro está ligado a nós de maneira similar, é um universo humano. Eu tenho perseguido este pensamento através de arte, literatura e da consciência religiosa do ser humano.

EINSTEIN: Existem duas concepções diferentes sobre a natureza do universo: (1) O mundo como unidade dependente da humanidade. (2) O mundo como realidade independente do fator humano.

TAGORE: Quando nosso universo está em harmonia com o Homem, o eterno, nós conhecemos isso como Verdade, nós sentimos isso como beleza.

EINSTEIN: Esta é uma concepção puramente humana do universo.

TAGORE: Não pode haver outra concepção. Este mundo é um mundo humano- a visão científica dele também é a visão do homem científico. Existe um princípio comum de razão e apreciação que lhe confere Verdade, o princípio comum do Homem Eterno, cujas experiências se dão através de nossas experiências.

EINSTEIN: Isto é realização da entidade humana.

TAGORE: Sim, uma entidade eterna. Nós temos que tomar consciência disso através de nossas emoções e atividades. Nós realizamos em nós o Homem Supremo que não tem limitações individuais através de nossas limitações. Ciência ocupa-se daquilo que não está limitado aos indivíduos; é o mundo humano impessoal das Verdades. Religião realiza estas Verdades e as liga às nossas necessidades mais profundas; nossa consciência individual da Verdade adquire significação universal. Religião adiciona valores à Verdade, e nós reconhecemos essa Verdade como boa através de nossa própria harmonia com ela.

EINSTEIN: Verdade, então, ou Beleza, não é independente do Homem?

TAGORE: Não.

EINSTEIN: Se não houvessem mais humanos, o Apolo de Belvedere não continuaria sendo belo?

TAGORE: Não!

EINSTEIN: Eu concordo no que se refere à concepção de Beleza, mas não em relação à Verdade.

TAGORE: Por que não? Verdade é realizada através do ser humano.

EINSTEIN: Eu não posso provar que minha concepção está certa, mas esta é minha religião.

TAGORE: Beleza está no ideal da harmonia perfeita que está no Ser Universal; Verdade a compreensão perfeita da Mente Universal. Nós indivíduos nos aproximamos disso através de nossos próprios erros e desatinos, através de nossa experiência acumulada, através de nossa consciência iluminada – de que outra forma, se não essa, podemos conhecer a Verdade?

EINSTEIN: Eu não posso provar cientificamente que Verdade precisa ser concebida como a Verdade que é válida independente da humanidade; mas eu acredito nisso firmemente. Eu acredito, por exemplo, que o teorema de Pitágoras na geometria determina algo que é aproximadamente verdadeiro independente da existência do homem. De qualquer forma, se existe uma realidade independente do homem, também existe a Verdade relativa a esta realidade; e de certa forma a negação da primeira gera a negação da existência da seguinte.

TAGORE: Verdade, que é uma com o Ser Universal, precisa essencialmente ser humana, senão o que quer que nós humanos concebamos como verdadeiro não pode ser chamado de verdade – ao menos a Verdade que é descrita como científica e que pode apenas ser alcançada através do processo da lógica. Em outras palavras, através de um orgão de pensamentos que é humano. De acordo com a Filosofia Indiana, existe Brahman, a Verdade absoluta, que não pode ser concebida pelo isolamento da mente individual ou descrita por palavras, mas que pode apenas ser realizada pela completa fusão do individual em seu infinito. Mas tal Verdade não pode pertencer à Ciência. A natureza da Verdade que nós estamos discutindo é uma aparência – dito isso, o que aparenta ser verdadeiro à mente humana, e portanto é humano, e pode ser chamado de maya ou ilusão.

EINSTEIN: Então, de acordo o seu entendimento, que pode ser o entendimento indiano, não é a ilusão do indivíduo, mas da humanidade como um todo.

TAGORE: As espécies também pertencem a uma unidade, à humanidade. Portanto a mente humana inteira realiza Verdade; a mente indiana ou a européia encontram-se em uma realização partilhada.

EINSTEIN: A palavra espécies é usada em alemão para todos os sêres humanos, na verdade, até mesmo os macacos e os sapos pertencem a isso.

TAGORE: Em ciência nós aplicamos a disciplina de eliminação das limitações pessoais de nossas mentes individuais e assim atingir aquela compreensão da Verdade que é a mente do Homem Universal.

EINSTEIN: O problema começa se por acaso a Verdade é independente de nossa consciência.

TAGORE: O que nós chamamos verdade reside na harmonia racional entre os aspectos objetivos e subjetivos da realidade, ambos os quais pertencem ao homem supra-pessoal.

EINSTEIN: Até mesmo em nossa vida diária nos sentimos compelidos a atribuir uma realidade independente do homem aos objetos que usamos. Nós fazemos isso para conectar a experiência de nossos sentidos de uma maneira razoável. Por exemplo, se ninguém está em casa, ainda assim a mesa permanece onde está.

TAGORE: Sim, permanece fora da mente individual, mas não fora da mente universal. A mesa que percebo é percebida pela mesma forma de consciência que eu possuo.

EINSTEIN: Se ninguém estiver na casa, a mente continuará a existir da mesma forma – mas isto já está invalidado do nosso ponto de vista – porque nós não podemos explicar o que significa a mesa estar lá, independente de nós.

Nosso ponto de vista natural em relação à existência da verdade separada da humanidade não pode ser explicado ou provado, mas é uma crença da qual ninguém pode se abster – nem mesmo seres primitivos. Nós atribuímos à Verdade uma objetividade super-humana; é indispensável para nós, essa realidade que é independente de nossa existência e de nossa experiência e de nossa mente – apesar de não conseguirmos dizer o que isso significa.

TAGORE: A ciência tem provado que a mesa como um objeto sólido é uma aparência e no entanto aquilo que a mente humana percebe como mesa não existiria se essa mente fosse anulada. Ao mesmo tempo é preciso admitir que o fato, que a última realidade física é nada senão uma série de centros circulatórios de força elétrica separados, que também pertencem à mente humana.

Na apreensão da Verdade existe um conflito eterno entre a mente humana universal e a mesma mente confinada no indivíduo. O perpétuo processo de reconciliação tem sido levado adiante através de nossa ciência, filosofia, em nossa ética. Em todo caso, se existir alguma Verdade absolutamente não relacionada à humanidade, então para nós é absolutamente não-existente.

Não é difícil imaginar uma mente para a qual a sequência de coisas acontecem não no espaço mas apenas no tempo, como a sequência de notas em música. Para tal mente, tal concepção de realidade é igual à realidade musical na qual a geometria de Pitágoras pode não ter significado. Existe a realidade do papel, infinitamente diferente da realidade da literatura. Para o tipo de mente possuída pela traça que come aquele papel, literatura é absolutamente não existente, ainda que para a mente do Homem literatura tenha um valor maior de Verdade que a realidade mesmo do papel. De uma maneira similar, se há alguma Verdade que não tem sensorialidade ou relação racional com a mente humana, permanecerá como nada enquanto permanecermos seres humanos.

EINSTEIN: Então eu sou mais religioso do que você!

TAGORE: Minha religião é a reconciliação do Homem Supra-pessoal, o espírito humano universal, no meu próprio ser individual.