O universo como nós atualmente o entendemos pode não ser permitido existir - pelo menos de acordo com o modelo cosmológico dos teóricos das cordas.
Para entender o comportamento e a evolução do universo, os modelos cosmológicos fornecem uma descrição matemática capaz de fazer previsões validadas. Os modelos atuais são baseados na relatividade geral de Einstein e assumem um universo "plano" - isto é, um universo que aparece plano em grandes escalas. Nesse contexto, a geometria do universo pode ser descrita como um universo fechado ‘de Sitter’ ou um universo aberto ‘anti-de Sitter’.
As observações mostram que o universo está se expandindo a uma taxa cada vez mais rápida e que, à medida que se expande, a energia do vácuo permanece constante. O melhor modelo cosmológico para descrever tal universo é um modelo de inflação que ocorre em um universo 'quasi-de Sitter' - que é um universo quase de Sitter - já que a presença de matéria e estrutura não permite um universo puramente simétrico.
A teoria das cordas oferece 100 cenquinsexagintilhões (10^500) de paisagens (landscapes) do universo para trabalharmos com elas¹. No entanto, mesmo com essa riqueza de possibilidades, ela não conseguiu encontrar nosso universo quase-estável de Sitter.
Em um recente artigo publicado por Georges Obied, e seus colegas, uma possível explicação para isso foi apresentada, na qual eles propõem um critério para quais tipos de universos podem existir e aqueles que não podem. O universo "permitido" resultante aponta para um universo em expansão no qual a energia do vácuo diminui a uma taxa acima de um limite inferior específico. Assim, de acordo com a teoria das cordas, o muito amado universo quase-de Sitter não é permitido.
Isto é, a menos que a densidade da energia escura em nosso universo tome uma forma chamada “quintessência” - será uma fonte de energia que gradualmente diminuirá ao longo de dezenas de bilhões de anos.
Fonte: Artigo:https://www.theatlantic.com/science/archive/2018/08/dark-energy-string-theory/567221/
As observações mostram que o universo está se expandindo a uma taxa cada vez mais rápida e que, à medida que se expande, a energia do vácuo permanece constante. O melhor modelo cosmológico para descrever tal universo é um modelo de inflação que ocorre em um universo 'quasi-de Sitter' - que é um universo quase de Sitter - já que a presença de matéria e estrutura não permite um universo puramente simétrico.
A teoria das cordas oferece 100 cenquinsexagintilhões (10^500) de paisagens (landscapes) do universo para trabalharmos com elas¹. No entanto, mesmo com essa riqueza de possibilidades, ela não conseguiu encontrar nosso universo quase-estável de Sitter.
Em um recente artigo publicado por Georges Obied, e seus colegas, uma possível explicação para isso foi apresentada, na qual eles propõem um critério para quais tipos de universos podem existir e aqueles que não podem. O universo "permitido" resultante aponta para um universo em expansão no qual a energia do vácuo diminui a uma taxa acima de um limite inferior específico. Assim, de acordo com a teoria das cordas, o muito amado universo quase-de Sitter não é permitido.
Isto é, a menos que a densidade da energia escura em nosso universo tome uma forma chamada “quintessência” - será uma fonte de energia que gradualmente diminuirá ao longo de dezenas de bilhões de anos.
~artigo escrito por Amira Val Baker / via Resonance Science Foundation (tradução livre)
NOTA: 1- A ordem de grandeza do números de vácuos que a teoria de cordas permite é da ordem de 10^10 a 10^500 e cada um destes vácuos corresponderá a um diferente tipo de universo (a maioria completamente diferente do Modelo Padrão). O conjunto dos diferentes falsos-vácuos da teoria (das cordas) são denominados de paisagens cósmicas (landscapes). (CREF/UFRGS)
____Fonte: Artigo:https://www.theatlantic.com/science/archive/2018/08/dark-energy-string-theory/567221/
Nenhum comentário:
Postar um comentário