Translate

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Vacina contra nicotina. Fumar nunca mais?




Cientistas estão fazendo progressos em uma vacina contra nicotina, que poderá fornecer proteção vitalícia contra as propriedades viciantes da droga - O vício em nicotina tem sido objeto de muita discussão em sites como www.ProjectKnow.com, que também enfatizam o quão difícil é deixar o hábito. 

Essa vacina, entretanto, dá aos fumantes em todo o mundo uma esperança; acredita-se que este método poderia ajudar não só aqueles atualmente adictos, mas potencialmente prevenir o vício futuro.

O vício em nicotina ocorre quando a droga atinge o cérebro. Pesquisadores do Weill Cornell Medical College, em Nova York, criaram um anticorpo que destruirá a nicotina imediatamente após sua introdução no sistema. 

O conceito não é novo, o avanço aqui é o fato de que a nova vacina pode ser administrada uma vez e ter efeitos que durem por toda a vida. A nova vacina permite que o fígado produza anticorpos dominantes de nicotina, de forma constante ao longo de sua vida, interrompendo a ação da droga antes que ela tenha chance de ser assimilada por seu sistema. 

No que diz respeito ao seu corpo, a nicotina nunca entrou em seu sistema - o indivíduo vacinado recebe anticorpos que o impedem de sentir prazer ao fumar, já que eles bloqueariam a entrada da nicotina no cérebro.

A vacina provou ser eficaz em ratos e depois disso com primatas, parentes próximos dos seres humanos. Os estudos com ratos mostraram uma produção constante dos anticorpos, uma vez que receberam a vacina. 

Quando administrados tanto a vacina como a nicotina, a freqüência cardíaca manteve-se estável em relação aos camundongos, que ficavam relaxados apenas com nicotina. O plano é obter essa vacina, em uma forma que seja aceita pelo corpo humano, o mais rápido possível.

O Dr. Ronald Crystal, presidente do Genetic Medicine, no Weill Cornell, falou sobre o efeito da vacina: "Eles saberão se começarem a fumar de novo, eles não sentirão prazer, por causa da vacina contra nicotina, e isso pode ajudá-los a deixar de lado o hábito." 

Quanto às futuras aplicações, Crystal declarou: "Assim como os pais decidem dar a seus filhos uma vacina contra o HPV, eles podem decidir usar uma vacina para nicotina. É claro que teremos de pesar nos riscos versus benefícios, e pode levar anos de estudos para se estabelecer esse limite".

A vacina é uma má notícia para as empresas de tabaco, que reunem milhões de pessoas sob as brasas, mas é boa para a humanidade como um todo. Não podemos deixar de nos perguntar se isso poderia futuramente levar a outras vacinas de luta contra dependência. É possível fazer o corpo ou a mente humana pararem de desejar açúcar, cafeína, álcool ou drogas pesadas que arruinam a vida?

Science Translational Medicine

Fonte: Mike Awada | Astounte (tradução livre)


sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Tecnologia 3D pode decifrar mensagens em rochas do Neolítico



Misteriosas mensagens gravadas em rochas na Escócia, há 5.000 anos atrás, podem em breve ser descodificadas usando escaneamento 3D


Cerca de 6.000 rochas que exibem gravações distintivas de "copo e anéis", juntamente com outras gravuras antigas, pontilham a paisagem da Grã-Bretanha, com pelo menos um terço encontrado na Escócia. Arqueólogos já ofereceram várias explicações sobre o significado desses símbolos estranhos. Alguns disseram que os antigos os inscreveram para cerimônias rituais. Outros acreditam que as esculturas serviram muito mais propósitos práticos, que possivelmente seriam marcadores territoriais, em antigas rotas comerciais, ou mapearam as estrelas no céu.

No entanto, nas palavras de George Currie, um arqueólogo amador que descobriu algumas das 670 esculturas de rochas na Escócia, "muitas têm simbolismo que remonta a milhares de anos e sabemos pouco sobre por que eles foram criados".

Um porta-voz da Historic Environment Scotland (HES) observou que "o propósito e o significado da arte na rocha, para comunidades pré-históricas e mais recentes, são mal compreendidos". Em 2016, a HES recebeu 807 mil libras (cerca de US$ 1,1 milhão de dólares) do Conselho de Pesquisa de Artes e Humanidades, para realizar um projeto de cinco anos para restabelecer esse link perdido com o passado pré-histórico da Escócia.

Marcas de copo e anéis. Fonte: Historic Environment Scotland
Talvez nunca possamos descobrir os significados completos das gravuras, mas o projeto, que faz uso de scanners 3D, buscará respostas documentando e analisando um grande número de exemplos de escultura em rocha. Um resultado é esperado provavelmente até 2021: um banco de dados com modelos 2D e 3D de algumas das pedras decoradas será criado, e talvez surjam também algumas teorias.

A Universidade de Edimburgo e a Escola de Arte de Glasgow estão envolvidas nas atividades do projeto, e o escaneamento deverá revelar novas conexões entre os símbolos, anteriormente esquecidos, e as esculturas na rocha. Alguns estão dizendo que voltam aos dias do Neolítico.

Currie também foi convidado a participar das atividades. Durante um período de mais de uma década, ele conseguiu descobrir, fotografar e localizar por GPS 670 rochas únicas. Enquanto copos e anéis estão entre os símbolos mais recorrentes em todas, existem outras que aparecem com freqüência, como formas de ferradura ou algumas que relembram pegadas humanas.


Rocha com marcas de copos e anéis, 
em Achnabreck.
Fonte: Historic Environment Scotland
Em declarações ao Mail Online, Currie, que vem de Dundee, disse que "a idéia é cobrir toda a Escócia para gravar toda a arte rupestre em 3D sempre que possível". No entanto, ele observa, existem certos desafios, como, por exemplo, o equipamento de varredura será trazido até alguns dos locais de interesse. Nem todas as rochas repousam em terrenos de fácil acesso.

Potencialmente, o projeto poderia responder a muitas outras questões, como por que as pessoas revisitavam as rochas, inscrevendo novos símbolos sobre rochas que já tinham gravuras. Enquanto isso, novas descobertas ainda estão sendo encontradas nas escavações de rochas, com uma grande descoberta de um exemplo anteriormente não registrado, relatado pelos repórteres da BBC Scotland Highlands and Islans, em 2014.

Arqueólogos tropeçaram em uma nova arte na rocha, com gravuras de copos e anéis, enquanto tentavam relocar uma rocha no condado de Ross-shire. Ao examinar a rocha, a equipe ficou deslumbrada ao encontrar marcas correspondentes também do outro lado da pedra. A descoberta contou como rara.


As marcas de copos e anéis
sobrevivem em grande número
na Escócia e ofereceram uma
 grande variedade de significados.
Autor: Rept0n1x, CC BY-SA 3.0
Embora a Grã-Bretanha seja o foco do interesse em esculturas de copos e anéis, esses símbolos não são encontrados exclusivamente na ilha. 

Diferentes de um lugar para o outro, exemplos foram documentados no exterior, sendo muitos localizados na Irlanda e na Escandinávia, sendo exemplo, Hartola, na Finlândia, onde os pesquisadores apontam que as marcas do copo são notavelmente mais amplas em comparação com as escocesas. 

Mais pode ser visto na região italiana do Piemonte, na Suíça, na Sardenha e em Israel. Formas similares também podem ser encontradas mais longe, como no Gabão e na Austrália.

A pesquisa atual que está sendo realizada na Escócia, e que está ativa desde janeiro de 2017, esperamos que um dia desencadeie interesse internacional. 

Um maior esforço na criação de um banco de dados global, poderia nos fornecer uma compreensão mais profunda, do estranho trabalho de arte de nossos antepassados, ​​dispostos sobre rochas de regiões selvagens.

Fonte: https://www.thevintagenews.com/2018/01/23/mystery-messages/ (tradução livre)


terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Saiba tudo que precisa para publicar suas opiniões políticas





6 coisas que você deveria saber antes de postar seus comentários políticos na internet - por Rodrigo da Silva, em spotniks.com¹


Você caiu nesta página.

E a partir desse clique quase imperceptível num pedaço de plástico é possível dizer que você é desses que se importam com o debate político no seu país. Mais do que isso: muito provavelmente você não anda nada satisfeito com a forma como esse debate é conduzido por aqui.

É, eu entendo.

Política é um negócio complicado – essencialmente identidade de grupo. Em geral, é mais do que a aceitação de uma coleção de ideias ou um convencimento da necessária aplicação – ou ausência – de ações públicas que melhorem o padrão geral da humanidade. Identidade política é também estética, estilo, sensação de pertencimento, target mercadológico.

E é aqui, nesse ponto abstrato, no meio dessas nuvens cinzas subjetivas todas, que a razão sai de campo para dar lugar à emoção. É aqui que tudo embaralha. Tudo isso vira mero futebol, religião, paixão. Vira novela mexicana. Quase sem perceber, nós abandonamos a sensatez criteriosa que exigimos dos nossos adversários e passamos a abraçar cegamente a estupidez dos nossos cúmplices ideológicos. 

Essa é a principal razão pela qual esse artigo foi escrito. Não como um manual de comportamento – longe de mim dizer como você deve ou não se comportar. Mas com a pretensão de estabelecer certos limites racionais para a prática do bom debate, independentemente do seu lado nessa batalha.

Há pelo menos seis pontos, descritos no decorrer desse texto, que todo mundo deveria saber antes de postar seus comentários políticos na internet. E se você se sente um pouco perdido nesse jogo, no meio de um tiroteio de hashtags e gritos de ordem sem sentido, acredite – você não está sozinho nessa.

É hora de esclarecer, não de confundir.

1. Não existe mídia imparcial


Se você caiu de paraquedas por aqui, sem problema, eu explico. Essa publicação que você está lendo adota assumidamente uma linha editorial liberal. Cada análise produzida aqui parte do pressuposto de que o país construiu, ao longo de sua história, instituições extrativistas que alimentam toneladas de burocracia, uma legislação tributária incompreensível, insegurança jurídica, pouca receptividade à propriedade privada e uma participação inexplicável do Estado na economia – responsável direto pela criação de uma cultura predominantemente clientelista e patrimonialista, pela construção de uma horda de parasitas econômicos, de oligopólios, lobistas e metacapitalistas, e pela transferência histórica de renda dos mais pobres para os mais ricos, catalisador da desigualdade.

Esta publicação também acredita que esse arranjo institucional colaborou ao longo dos anos para criar um ambiente econômico de pouca competitividade, baixa produtividade e tímido crescimento.

Outras publicações, você certamente deve reconhecer, adotam posições diferentes, algumas com visões de mundo completamente antagônicas à nossa. E esse é o grande ponto: não há nada de errado com isso. Motivações ideológicas fazem parte da pluralidade de imprensa e conectam diferentes veículos ao redor do mundo: ora mais à esquerda (como o The Guardian e o The Huffington Post), ora mais à direita (como o Le Figaro e a Fox News), ora mais liberal (como a The Economist e a Reason Magazine). É do jogo.

Claro, tudo isso não apaga o fato de que há uma série de veículos, da grande imprensa aos ditos independentes, compromissados exclusivamente em defender os interesses de governos, partidos e grandes empresas, como folhetins corporativos – muitas vezes de forma criminosa. E essa é outra história. Essas relações não apenas prostituem a isenção na apuração das suas matérias e artigos de opinião, como devem ser questionadas pelo público. Independentemente de suas visões ideológicas.

Mesmo aos isentos, no entanto, aos compromissados com a boa prática jornalística, não existe neutralidade. Existem veículos transparentes com seus leitores em relação às suas preferências políticas e os que fingem uma imparcialidade mandrake. E a análise a respeito de cada um deles deve ser realizada mediante os fatos e os argumentos apresentados em seus conteúdos.

Toda vez que você torce o nariz para uma publicação apenas por ela estar alinhada a uma visão de mundo diferente da sua e deixa de argumentar contra as razões apresentadas em suas matérias, apontando suas falhas conceituais, você perde por w.o., abre mão do jogo, reforça o outro lado.

Tapar os ouvidos para o que o outro está dizendo não é exatamente um bom argumento.

2. A maioria esmagadora das pessoas acredita estar defendendo o lado certo da história. Inclusive quem discorda de você


Parece difícil acreditar nisso, mas salve uma minoria de autoritários com identidades políticas torpes bem definidas – capazes de manipular a opinião pública, inventar factoides e criar um exército militante lobotomizado – a vasta maioria das pessoas com opiniões políticas acredita estar defendendo o lado certo da história. Mais do que isso: tomam suas posições a partir de pressupostos morais que julgam ser os melhores possíveis.

E isso, evidentemente, não significa que elas estejam necessariamente certas. É perfeitamente compreensível que grupos ideológicos distintos travem batalhas em torno de seus ideais e que, a partir disso, rejeitem pressupostos políticos e econômicos equivocados com argumentos racionais. A defesa das boas ideias, afinal, nasce também no combate a ideias equivocadas.

Ao longo de décadas, no entanto, a discussão política ao redor do mundo vem sendo travada considerando uma batalha épica entre o bem e mal, como se a força motriz por trás de todas as diferenças fossem desvios irreconciliáveis de caráter onde nenhum indivíduo é capaz de abraçar uma visão de mundo distinta da nossa sem ser tratado como um pulha irreparável.

E nada disso acontece sem razão. Como o economista Friedrich Hayek – vencedor do Nobel – apontou em sua magnum opus, O Caminho da Servidão:
“Quase por uma lei da natureza humana, parece ser mais fácil aos homens concordarem sobre um programa negativo – o ódio a um inimigo ou a inveja aos que estão em melhor situação – do que sobre qualquer plano positivo. A antítese ‘nós’ e ‘eles’, a luta comum contra os que se acham fora do grupo, parece um ingrediente essencial a qualquer ideologia capaz de unir solidamente um grupo visando à ação comum. Por essa razão, é sempre utilizada por aqueles que procuram não só o apoio a um programa político mas também a fidelidade irrestrita de grandes massas.”
Apontar falhas de raciocínio, falácias, lacunas na construção de pensamentos lógicos, falta de rigor nas análises socioeconômicas e rachaduras na compreensão do mundo é o que torna qualquer embate de ideias possível. E tudo isso é saudável. Toda vez, no entanto, em que pessoalizamos o debate, condenando figuras à sarjeta apenas por pensarem diferente da gente, como se não houvesse discussão longe dos pontos de vista das nossas janelas, colaboramos apenas para construir uma caça às bruxas moralista injustificável.

Há certamente grupos que precisam de tais artifícios para maquiar a falta de sustância de suas ideias. Mas, de uma vez por todas, você não precisa fazer parte deles.

3. Questione sempre todo mundo. Especialmente as pessoas que concordam com você


Na tentativa de transformar tudo numa luta do bem contra o mal, é comum acabarmos adotando um comportamento de torcida organizada na hora de lançarmos nossa opinião política. E o ódio pode facilmente se transformar em amor cego.

Nenhuma visão política se estabelece com maturidade sem uma boa dose de ceticismo.

Por isso, questione sempre. Não importa o lado. Não importa quem. Lula, Bolsonaro ou João Doria. Globo, Fox News ou BBC. Spotniks, Veja ou Carta Capital. Olavo de Carvalho, Jean Wyllys ou o cara por trás desse texto. Ninguém é dono da verdade. Ninguém acerta o tempo todo. Ninguém erra o tempo todo.

E nada disso é estar em cima do muro. Você pode perfeitamente ter predileção por uma ideologia, um veículo de informação ou um partido político. Não há nada de errado com isso. Você pode morrer crente que abraçou o melhor conjunto de ideias que foi permitido à raça humana.

Não seja escravo das circunstâncias.

Entenda que o seu grau de responsabilidade pelas ideias que você defende termina onde começa o campo de ação dos demais defensores dela. Abrace a independência. Se é possível nos enganarmos a respeito daquilo que defendemos – e muitas vezes passarmos a abraçar ideologias completamente opostas, em alguma fase da vida – como raios podemos botar a mão no fogo pela ação de terceiros, como os agentes políticos?

Você está em 2017. Ligue a televisão. Abra o jornal. Digite Lava Jato no Google. A chance de você estar sendo enganado por uma figura interessada apenas em seu voto – e na sua carteira – é consideravelmente real.

4. Na dúvida, fique em silêncio

Foi o grande Abraham Lincoln quem disse:


“É melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que você é um idiota do que falar e acabar com a dúvida.”

E se há algum lugar em que essa frase faz sentido é na internet. No Facebook você pode acordar especialista em execução orçamentária, almoçar discutindo engenharia aeroespacial, jantar debatendo bioética e ir dormir crítico de cinema. Mas cá entre nós: ninguém domina tantos assuntos assim, não é mesmo? Com a política não é diferente.

A livre expressão é um direito constitucional. Seu, meu, de quem pensa igual, de quem pensa diferente. Mas você não é obrigado a ter opinião sobre tudo. Não é obrigado a entender sobre todos os assuntos. Não é obrigado sequer a responder perguntas que você desconhece.

E é exatamente por isso que fica tão feio quando você aborda um assunto sem entender patavinas do que está falando. Todo mundo percebe. É só uma tentativa de impressionar. E nem sempre isso é possível da forma como você esperava.

Na dúvida, fique em silêncio. Estude. Aprenda. Tenha humildade para reconhecer os seus limites.

5. Bolhas ideológicas estão condenadas ao fracasso


As opções estão na mesa. Você pode excluir todos os seus amigos que pensam diferente de você. Pode menosprezar todas as publicações que levantam pontos de vista distantes do seu. Pode fugir do diálogo como se o que dividisse você dos demais que abraçam bandeiras contrárias à sua estivesse necessariamente preso a um julgamento moral. Pode até criar zonas de espaço seguro em universidades, protestando contra palestrantes e cerceando a liberdade de expressão alheia. Você só não pode esperar ser ouvido por outras pessoas enquanto se tranca dentro de uma bolha ideológica.

Se há algo a dizer a respeito das últimas eleições ao redor do mundo é que bolhas ideológicas estão condenadas ao fracasso. Não adianta lutar contra. Quanto mais você se isola, mantendo o seu diálogo restrito entre aqueles que pensam iguais você, menos você convence aquela parte da humanidade que não concorda com você. E acredite: essa parte não apenas sequer reconhece que tipo de ideias você defende, como pode perfeitamente construir uma visão a respeito delas completamente diferente da sua.

E nesse ponto do texto você pode até fingir que não tem qualquer relação com isso, pedante a ponto de acreditar que conseguirá passar imune à ausência do debate de ideias, como se as suas ideias pertencessem à classe das verdades inquestionáveis – e todo resto estivesse relegado aos comunistas comedores de criancinhas, aos neoliberalóides inimigos da classe trabalhadora ou aos fascistas destruidores de minorias – mas, lamento dizer, você é o principal culpado pelo fracasso na aceitação das suas ideias.

6. Não perca tempo discutindo com quem não está disposto a ouvi-lo


Por fim, você pode estar do outro lado dessa história. Progressista, liberal, conservador, tanto faz. Disposto a ouvir, disposto a apresentar seus argumentos, disposto a seguir o caminho da razão. E ainda assim, encontrar pela frente gente interessada em qualquer coisa, menos em levar a sério o que você tem a dizer.

Não se iluda. Eles questionarão sua inteligência, seu bom senso, suas fontes, suas intenções, seu senso de justiça, seu discernimento entre o certo e o errado. Questionarão a tua capacidade de se importar com o próximo. Te associarão aos piores sentimentos do mundo. E não há nada que você possa fazer a respeito.

Nessa hora, tenha a humildade de cair fora, de abrir mão. Contente-se com o fato de que tudo que você tem a receber pela frente é bobagem. E a respeito desse assunto, nunca é demais lembrar da primeira regra do debate político.
"A quantidade de energia necessária para refutar uma bobagem é uma ordem de magnitude maior que para produzi-la."
Tenha isso sempre em mente. Você já sabe tudo que precisa para publicar as suas opiniões políticas.

Fonte: 1- https://spotniks.com/6-coisas-que-voce-deveria-saber-antes-de-postar-seus-comentarios-politicos-na-internet/

Publicidade

domingo, 21 de janeiro de 2018

ELF: Híbrido de carro e bicicleta, alimentado por energia solar




Será esse o veículo mais limpo e eficiente do planeta?


O Elf, da norte-americana Organic Transit, parece ser o melhor híbrido de carro e bicicleta atualmente me produção. Ele dá uma grande ajuda para percorrer distâncias curtas até uma viagem mais longa. Sua campanha de Kickstarter começou já há alguns anos e hoje, por algo em torno de 9 mil dólares, você pode colocar suas mãos em um dos modelos em produção.

O Elf é como um cavalo hi-tec, à prova de intempéries. Um veículo híbrido que você pode pedalar para se exercitar ou captar energia solar para dar uma volta maior por sua cidade. O modelo básico é projetado para viagens inteligentes e corridas de execução de tarefas, permitindo até 160Kg de carga a bordo. O veículo vem totalmente equipado para o transito das cidades, com luzes, sinleiros e espelhos podendo ainda te levr a qualquer lugar aonde pode ir uma bicicleta: estradas, caminhos, trilhas e além...

O Elf é projetado para permitir uma alta visibilidade, deixando o nível dos seus olhos e do veículo no mesmo dos outros motoristas e veículos na pista. Você pode carregar o motor elétrico de uma tomada, usar apenas energia solar, ou pedalar, sempre que quiser ou precisar. Por enquanto a idéia do Elf ainda é uma pequena operação, mas vem crescendo com o tempo e tem grande potencial para ampliar sua participação no mercado. 

Confira no vídeo abaixo:


Fonte: Com informações de Organic Transit

Publicidade

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Lente Canon pode dar Zoom em alvo a 50 km de distância!




Você possui uma câmera SLR (single-lens reflex) e quer ampliar apenas um pouco mais para ter uma foto perfeita? Se assim for, a Canon 5200mm Prime Lens pode ser para você...


Em 2013 havia apenas três exemplares dessa lente no mundo e a última foi vendida por quase US$50.000, é até hoje uma das 7 lentes mais caras já fabricadas, e olha que não é fácil de transportá-la. Agora, se você conseguir colocar as mãos em uma, irá exercer uma quantidade incrível de poder fotográfico.

Essa lente gigante, que pesa cerca de 100kg, pode ser acoplada a qualquer máquina fotográfica SLR Canon com um suporte EF padrão! É a lente com zoom mais poderosa já criada, e o nível de ampliação é semelhante a um telescópio espacial; de fato, ela equivale a aproximadamente 1/10 da lente instalada no Telescópio Espacial Hubble!

A Canon 5200mm Prime Lens é perfeita para pessoas de diversas atividades, como, por exemplo: paparazzis, detetives, policiais e fotógrafos espaciais. Com esta lente especial você pode ampliar uma imagem a 50km de distância! E mais, certifique-se de que você esteja pelo menos 1,3 campo de futebol de distância do seu alvo, caso contrário você estará muito perto.

Aqui está a lente e uma simulação de vídeo da tecnologia em funcionamento:


Fonte: Com informações de http://astounde.com/canon-camera-lens-can-zoom-in-32-miles/

Publicidade

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Doggerland, a Atlântida Britânica e o aumento do nível dos oceanos





A linha vermelha marca o Dogger Bank, que
provavelmente é uma moraína formada no Pleistoceno
Cientistas estudam artefatos de 9 mil anos, encontrados no Mar do Norte, que apontam para a existência de Doggerland, a Atlântida Britânica

Para o prazer de qualquer mudlark moderno - apaixonado por história e arqueologia que escavam a lama do rio Tamisa em busca de relíquias: moedas, peças de cerâmica, artefatos, ou objetos do dia-a-dia de há muitos séculos atrás -, descobriu-se que nas costas do Tamisa encontra-se um notável sítio arqueológico. 

Nos últimos anos, os mudlarks de Londres relataram encontrar todos os diferentes tipos de memorabilia e itens históricos, desde fragmentos de cerâmica romana até sapatos feitos durante a Era Tudor.

O interesse na iniciativa London Mudlarks é que cresceu tanto que uma página do Facebook dedicada a compartilhar itens encontrados do leito do rio Tamisa atingiu quase 30 mil seguidores. No entanto, não são apenas os rios que fazem de peças perdidas da história um grande tesouro. Também são os leitos marinhos; como é o caso do Mar do Norte.

É improvável que fragmentos de cerâmica romana possam ser coletados do mar do Mar do Norte. O que os pescadores relataram encontrar é talvez muito mais espetacular: ossos, ferramentas e outros artefatos, tão antigos que chegam a ter cerca de 9 mil anos de idade. Essas descobertas chamaram a atenção imediata de arqueólogos e paleontologistas britânicos e holandeses, pois provavelmente são evidências da história submersa de Doggerland.

Isto nos leva historicamente à última grande Era do Gelo, que estava chegando ao seu final há cerca de 12 mil anos atrás. Durante esse período, as ilhas britânicas certamente não eram britânicas, nem eram ilhas. 

O mapa da época parecia bastante diferente, já que o continente europeu era interligado à costa leste da Grã-Bretanha. O vasto pedaço de terra que os ligava era composto de muitas colinas, pântanos e florestas densas, e ocupava uma grande parte de onde as águas do Mar do Norte se estendem hoje em dia.

O nome desta área é Doggerland, local habitados por humanos do período mesolítico que lá prosperaram por muitos anos. Essas pessoas pré-históricas eram caçadoras-coletoras e dependiam principalmente da caça e da pesca para sobreviver, mas também tinham a sua disposição: frutas, bagas e frutos secos das florestas.

 Crânio de mamífero lanoso descoberto por pescadores no Mar do Norte, no Museu Celta e Pré-histórico, Irlanda
Autor Omigos CC BY-SA 3.0

A vida por lá deve ter sido boa, até o período de tempo compreendido entre 6.500 aC e 6.200 a.C. quando, segundo os cientistas, Doggerland lentamente começou a render-se ao aumento do nível do mar. Eventualmente, este rico habitat humano primitivo acabou totalmente submerso, no fundo do mar, e os Doggerlanders foram forçados a migrar. Eles acabaram se mudando para áreas que hoje pertencem tanto à Inglaterra quanto à Holanda.

Recentemente, especialistas têm trabalhado em um modelo digital que retrata como Doggerland poderia ter parecido, antes que as inundações a tomassem por completo. Os dados necessários para produzir esse modelo foram amplamente recuperados de empresas que extraem petróleo do Mar do Norte. O modelo produzido projeta uma área de até 18 mil quilômetros quadrados.

Assim como a misteriosa Atlantida, Doggerland não é mais que um habitat da Idade da Pedra, há muito esquecido, cujos restos são ossos deteriorados e artefatos perdidos de seus habitantes que acabam sendo encontrados nas redes dos barcos de pesca. A história dela pode facilmente ser interpretada como uma advertência para os resultados finais do aumento rápido do nível do mar causado pelas mudanças climáticas.


Mapa que mostra a extensão hipotética de Doggerland
(c. 10.000 aC), que forneceu uma ponte terrestre entre
a Grã-Bretanha e a Europa continental
Autor Max Naylor CC BY-SA 3.0
Os especialistas que estudam e pesquisam Doggerland foram rápidos, em conectar os eventos que selaram o destino de seu povo, para nossa própria realidade de mudança climática. À medida que os assentamentos dos Doggerlanders eram alagados eles ficaram sobrecarregados com a água que não parava de subir, até que, eventualmente, o Reino Unido desconectou-se do continente. 

Falando a respeito, é o que a National Geographic descreve, "uma situação semelhante, se as calotas polares continuarem a derreter a um ritmo acelerado, pode afetar hoje os bilhões de pessoas que vivem dentro de uma faixa de 60 quilômetros de um litoral".

Os cientistas ainda precisam analisar amostras de insetos e plantas antigas, DNA de animais, e assim por diante. Uma vez que os estudos científicos abaixo do Mar do Norte forem concluídos, vão fornecer uma imagem mais clara de como a paisagem de Doggerland se parecia, qual vegetação e animais compunham seu ecossistema e, possivelmente, como o povo mesolítico mudou seu habitat.

Em outras palavras, os resultados da pesquisa final fornecerão insights sobre o estilo de vida e a cultura de numerosas gerações de britânicos pré-históricos, que prosperaram em Doggerland, por cerca de 6.000 anos antes da área finalmente ter desaparecido debaixo das águas.

Fonte: The Vintage News | National Geographic (tradução livre)

Publicidade

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

O 1º Tricorder Médico




Primeiro Tricorder Médico escaneia, analisa e compartilha todos seus sinais vitais¹ - Um incrível dispositivo novo coloca toda informação sobre seu corpo para aonde ela pertence, em suas mãos

Compartilhe as informações com seu médico e com outras pessoas, para conversar sobre saúde - e fazer descobertas a respeito - em outro nível. 

Aprenda as formas de como as diferentes pessoas, locais, atividades, alimentos, bebidas e medicamentos afetam seu corpo. Você estando doente ou não.

Descubra conexões. Veja tendências. Analise efeitos colaterais. Descubra problemas com antecedência. E os rastreie. Seja mais saudável.

O Tricorder é real

Para você, que não é familiarizado com tecnologia, um tricorder é um dispositivo multifunções, de mão, usado para varredura por sensores, retenção e análise de dados. Este tricorder do mundo real, chamado Scout, usa seu smartphone e Bluetooth LE para emular uma Sala de Emergência em seu bolso.

O Scout está sendo produzido pela Scanadu Inc., uma startup da Universidade Singularity, baseada no NASA Research Park em Moffett Field, CA. A equipe da Scanadu é composta por médicos, cientistas, matemáticos, codificadores, biólogos moleculares, mecânicos, engenheiros elétricos e biofísicos.

Atualmente, o Scanadu possui um dispositivo protótipo projetado para medir seus sinais vitais. Eles precisam da aprovação da FDA e, portanto, estão chegando ao mundo para ajudar. Por US$ 199, você não só experimenta o primeiro Tricorder, você também se torna um explorador e um pesquisador no processo.

Como funciona?

Simplesmente coloque o Scanadu Scout em sua testa por 10 segundos e em um encaixe, suas estatísticas são exibidas no seu smartphone. Ao ajudar o Scanadu a coletar dados, eles podem arquivar sua aplicação no FDA para aprovação de mercado como uma ferramenta de diagnóstico de consumo geral, comercial.

Como uma ferramenta de pesquisa, o Scanadu promete que o produto não representará nenhum risco para os usuários e pode ser usado para coletar, armazenar e exibir todas as suas informações, mas sem fazer um diagnóstico específico de doença...


Fonte: Escrito por Kate Winter, para o site ASTOUNDE (tradução livre) - Vídeo: YouTube

Recomendado para você

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Bicicleta Elétrica pra qualquer terreno





A última safra de bicicletas elétricas já saiu e está pronta pra impulsionar você através de qualquer terreno - Economize um pouco de energia, e algum suor, com estas bicicletas eléctricas assistidas por pedal


Ficar pedalando sem parar, fazendo força e usando todo seu fôlego, arfando e bufando para sentir o prazer de um passeio de bicicleta é opcional na era das baterias de íon-lítio. Essas baterias são usadas quando se deseja alta densidade de energia e peso leve, como é o caso das bicicletas.

As e-bikes são basicamente iguais as bicicletas analógicas tradicionais; tem duas rodas padrão, guidão, selim, pedais e freios, entretanto contam com motores e baterias escondidas em seus quadros. Sensores de torque, próximos aos pedais sinalizam aos motores para entrar em ação quando você pedala, ajudando a aumentar a velocidade de cruzeiro da bike para 45 km por hora e se a bateria acaba você pode usar exclusivamente a força de suas pernas, assim como uma bicicleta normal. 

As e-bikes já estão causando sensação em todo planeta há alguns anos, evoluíram e são ótimas para andar, entretanto nem todos os modelos são construídos para qualquer terreno. As mountain bikes elétricas, com auxílio de pedal, também podem ser perfeitas para um passeio casual pela praia, por trilhas rochosas, com pedregulhos, ou através da floresta. Com essa nova geração de e-bikes podemos andar com elas por praticamente qualquer terreno.

Escolha o modelo que mais se adequa à sua pedalada, enfrentando qualquer terreno, desde a selva urbana até a selva real:

1. Para passeio


A maioria dos motores de e-bike ficam instalados perto dos pedais ou da roda traseira, mas o da Faraday Cortland está na frente, numa configuração que ajuda a distribuir o peso. O tubo superior do quadro, inclinado, permanece fora do caminho quando você passa sua perna pra subir na magrela e sua bateria íon-lítio pode fazê-la rodar, em média, 40 quilômetros por carga.

2. Para ir a qualquer lugar


A Giant ToughRoad GX E+ não encontrou uma rua em que não pode andar. Seus pneus knobby aderem a caminhos com sujeira e cascalho, enquanto os poderosos freios a disco hidráulicos funcionam perfeitamente mesmo na chuva. O quadro permite uma posição de condução confortável e vertical, ao passo que o estiloso guidão inclinado, estilo estrada, permite também que você mergulhe para sprints.

3. Para trilha


Sua suspensão de 5,3 polegadas, tipo travel, na parte traseira e 6 polegadas na dianteira é Specialized Turbo Levo FSR Expert Carbon, o que te leva a um passeio suave mesmo sobre pedras e raízes. O motor irá poupar suas pernas enquanto você estiver no cume das montanhas, e vai te ajudar a bombar durante a volta. Seu quadro de fibra de carbono é rígido, para uma resposta rápida.

4. Meio de condução


A Raleigh Electric Redux iE levará você ao trabalho, limpo e seco. Seu motor ajuda na aceleração te poupando de mergulhar no suor, enquanto os para-lamas te protegem dos insetos e do salpico de água ou sujeira das estradas. As rodas tala larga, de 27,5 polegadas, e os pneus de tamanho mountain-bike tornam essa magrela estável e confortável, mesmo em pisos irregulares.

O sistema de pedais Shimano Dura-Ace - a parte da e-bike que transfere o poder do pedal para a corrente - tem dois sensores que medem a potência das suas pernas e suas pedaladas para determinar o impulso extra a ser fornecido pelo motor elétrico. O medidor envia todas as informações para o computador da sua bicicleta e também para um smartphone, via Bluetooth.

Vantagens

As e-bikes monitoram através de sensores o quão difícil está para você pedalar, para que elas saibam o quanto de uma assistência do motor você precisa. Os aceleradores de pedal também são chamados pedais elétricos, ou pedais assistidos. Alguns sensores de giro são instalados no movimento central da bicicleta, e à medida que o ciclista pedala, o sensor lê as pedaladas e dispara a energia elétrica para o motor.

Dentre as vantagens das e-bikes, podemos frisar que a única despesa da bicicleta elétrica é recarregar a bateria na eletricidade. Calcula-se que uma bicicleta elétrica consome R$ 0,02 por quilômetro, ou seja, muito mais barato que a gasolina. E o seu dono não paga IPVA. O auxílio elétrico incentiva que mais pessoas passem a utilizar a bicicleta como meio de transporte.

Por fim, é importante lembrar da praticidade que é a recarga da bateria de uma bicicleta elétrica. Basta retirá-la da bicicleta e ligá-la na tomada de casa ou do escritório. Com uma carga completa, ela aguenta até 40 quilômetros. Para controlar o gasto de energia, muitos modelos têm no guidão um controlador do nível de bateria.

Fonte: Com informações de Popular Science

Recomendado para você

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Teletransporte Quântico via Buracos de Minhoca Atravessáveis





Buraco de minhoca atravessável, uma chave para o teletransporte quântico

Os buracos de minhocas transversíveis têm sido uma fonte de fascínio como um método de transporte de longa distância. Este fenômeno tem uma interpretação interessante no contexto de ER=EPR, ou em poucas palavras, com relação a buracos de minhoca no espaço-tempo (ER) e emaranhamento quântico (EPR). E pode estar relacionado à teletransporte quântico.

O também chado chamado relacionamento ER=EPR foi proposto por Juan Maldacena e Leonard Susskind em 2013. Significa que a ponte de Einstein Rosen (ER ou buraco de minhoca), entre dois buracos negros, é criada por EPR-igual (Einstein-Podolsky-Rosen, ou emaranhamento quântico) entre os microstatos dos dois buracos negros. Esta equivalência ER=EPR foi explorada em mais detalhes em um artigo precedente.

Esses buracos de minhoca atravessáveis são realmente atraentes, mas exigiriam matéria que viole a condição de energia nula. Esta condição afirma que a energia do estresse experimentado por um raio de luz não deve ser negativa. 

O problema é que esta condição tem que se aplicar em teorias clássicas fisicamente razoáveis, mesmo que, na teoria do campo quântico, já sabemos que a condição de energia nula é falsa. No entanto, uma equipe conjunta de Harvard e Princeton acaba de mostrar como é possível renderizar um buraco de minhoca que pode ser percorrido após a retroação gravitacional sem violar a causalidade.


Em um trabalho recente, a equipe liderada por Ping Gao propôs uma nova abordagem para manter aberto um buraco de minhoca. Este resultado teórico foi obtido pela adição de certas interações que combinam os dois limites do eterno AdS-Schwarzschild, resultando em um tensor de tensão de matéria quântica com energia nula média negativa. 

Isso mostra que a ponte Einstein-Rosen de um buraco negro BTZ torna-se ligeiramente transponível após a adição de um acoplamento de dois limites. Fazer isso permite que o buraco de minhoca permaneça aberto, apenas por um adequado pequeno tempo, na região interior.
O buraco de minhoca atravessável encontrou uma interpretação interessante no contexto de ER=EPR. Maldacena e Susskind conjecturaram que qualquer par de sistemas quânticos emaranhados são conectados por uma ponte Einstein-Rosen (o buraco de minhoca não transpassável). A diferença crucial em nosso trabalho é que permitimos a interação entre os sistemas emaranhados, o que é assumido como insignificante em ER=EPR. O que nós mostramos é que, neste caso, a ponte de Einstein-Rosen pode abrir para se tornar um buraco de minhoca.

A descoberta, da possibilidade teórica de buracos de minhoca atravessáveis, ​​pode levar a múltiplas aplicações da melhoria nas redes de telecomunicações quânticas para um possível sistema de teletransporte no futuro.

Continue lendo em: https://www.quantamagazine.org/newfound-wormhole-allows-information-to-escape-black-holes-20171023/ (inglês)


Vídeo: David Kaplan explora um dos maiores mistérios da física: a aparente contradição entre a relatividade geral e a mecânica quântica.


Recomendado para você